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Crítica de teatro: Pássaros

"A ideia é a do contraste da liberdade do voo com as dificuldades de entendimento entre pessoas e culturas", escreve Gisela Pissarra

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Gisela Pissarra 05 de julho de 2018 às 16:00

O Bando volta à rua com Pássaros. Dirigido por João Neca e Miguel Jesus, é um projecto comunitário que cruza amadores, profissionais, um grupo italiano, um inglês e um festival de saxofones (que dá músicos à peça). Nesta história, inspirada no realismo mágico e na relação com a diferença, os pássaros de uma aldeia estão desorientados porque caiu ali um homem-voador: a ideia é a do contraste da liberdade do voo com as dificuldades de entendimento entre pessoas e culturas. O público é levado a misturar-se, rodeando a cena emdrive-in. Monta-se um circo felliniano, onde vamos percebendo a forma como a aldeia lida com o estranho. Este é uma figura personificada - cara ao trabalho da companhia -, um misto de homem-anjo-animal, pleno de força telúrica, que vai dando deixas para reflexão, no meio de toda aquela loucura ambulante e musical.

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