Sábado – Pense por si

Crítica de teatro: À Espera de Godot

"O resultado, sendo interessante, nem sempre responde ao ritmo e à química dificílimos exigidos ao par de actores central, que questiona a sua e a nossa humanidade até ao osso", escreve Gisela Pissarra

Capa da Sábado Edição 16 a 22 de setembro
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 16 a 22 de setembro
As mais lidas GPS
Gisela Pissarra 04 de outubro de 2018 às 00:00

À Espera de Godot, de Beckett, é uma emblemática peça contemporânea, de 1948, que parte do teatro do absurdo para testar os limites da cena e do que é teatralizável. As interpretações à volta deste eco de problemas sociais e políticos - mas sobretudo filosóficos - são inesgotáveis, e aqui o actor e encenador David Pereira Bastos expõe a sua, partindo da tradução de José M. Vieira Mendes e de outras versões. Dois homens de idade, Didi e Gogo, sobre os quais se sabe pouco, esperam em vão por um terceiro, Godot. Cruzam-se com outra dupla, Pozzo e Lucky, que os desafia, e continuam a aguardar. Embora o autor tenha imposto a forma exacta de se encenar, este espectáculo questiona-se, procurando a sua via.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
A Newsletter SÁBADO Edição Noite no seu e-mail
Tudo o que precisa de saber sobre o que está a acontecer em Portugal e no mundo. Enviada de segunda a domingo às 21h