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Crítica de cinema: À Distância

"À Distância é uma primeira obra de serena força elíptica mas demasiados pontos opacos", escreve Pedro Marta Santos

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Crítica de cinema: À Distância
Pedro Marta Santos 26 de julho de 2018 às 07:00

Leão de Ouro do Festival de Veneza em 2015, o primeiro arrebatado por um cineasta venezuelano (a partir de uma ideia trabalhada com Guillermo Arriaga, o argumentista de Iñarritu, e com direcção de fotografia de Sergio Armstrong, umhabituéde Pablo Larraín),À Distânciaé uma primeira obra de serena força elíptica mas demasiados pontos opacos: Armando (o chileno com jogo minimal Alfredo Castro, deTony ManeroeO Clube) é um criador de próteses dentárias que vagueia pelas ruas de Caracas em busca de rapazes que lhe permitam masturbar-se, sem jamais tocar neles. Com um mais, Elder, cria-se um laço invisível, talvez motivado pela ausência/violência de figura paterna comum a ambos. De tanto esconder abackstorye o desenho psicológico das personagens, Vigas leva ao limite o distanciamento, inculcando-o no espectador. Não deixa, porém, de ser uma primeira obra prometedora.

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