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Crise do papel ameaça produção de livros e revistas

Edições adiadas, preços a disparar e apelos a compras antecipadas de livros para o Natal. A pandemia desequilibrou o mercado de produção de papel e as gráficas alemãs estão em pânico com a falta de matéria-prima. O problema assombrou o regresso da Feira do Livro de Frankfurt, na Alemanha, o maior certame do setor editorial.

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Tiago Carrasco na Alemanha 24 de outubro de 2021 às 11:00

Quando Johannes Gutenberg desenvolveu a técnica de impressão em letras móveis, em Mainz, perto de Frankfurt, surgiu na Alemanha uma obstinada corrida ao papel para imprimir livros e folhetos publicitários. A procura foi tanta que, em 1478, na primeira reunião de livreiros – os primórdios da atual Feira do Livro de Frankfurt, o maior encontro mundial do sector editorial, que está a decorrer -, um dos graves problemas que a jovem indústria enfrentava era a escassez de matéria-prima para as páginas das novas obras. O problema resolveu-se naturalmente: nasceram fábricas e mais gráficas, não tardando muito para que houvesse papel suficiente. 

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