Sábado – Pense por si

Autor brasileiro Victor Vidal vence Prémio LeYa com "Não há pássaros aqui"

Escolhido por unanimidade, o livro "Não há pássaros aqui" é a obra de estreia de Victor Vidal, autor brasileiro de 32 anos, e foi selecionado entre 907 candidatos de 14 países.

Capa da Sábado Edição 5 a 11 de agosto
Leia a revista
Em versão ePaper
Ler agora
Edição de 5 a 11 de agosto
As mais lidas GPS
Lusa 14 de novembro de 2023 às 13:14
D. R.

O escritor brasileiro Victor Vidal venceu a edição deste ano do Prémio LeYa, no valor de 50.000 euros, com a obraNão há pássaros aqui, anunciou esta terça-feira o presidente do júri, o escritor Manuel Alegre.

Victor Vidal, distinguido por unanimidade com o Prémio LeYa, tem 32 anos, é licenciado em História de Arte e professor no Rio de Janeiro, Brasil.

SobreNão há pássaros aqui, primeira obra de Victor Vidal, o júri sublinhou a "coerência entre a escrita correntia, tão adequada à inserção de uma história invulgar, de grande violência e de segredos escondidos na aparente banalidade do quotidiano", afirmou Manuel Alegre.

De acordo com a organização, ao galardão apresentaram-se 907 candidatos de 14 países, tendo sido a edição mais concorrida de sempre. Portugal, Brasil, Angola e Moçambique foram os países de onde vieram mais originais.

O júri contou, nesta edição, com um novo membro, a jornalista e historiadora brasileira Josélia Aguiar, que foi curadora do Festival Literário de Paraty (2017-2018) e é autora de uma biografia de Jorge Amado, vencedora do Prémio Jabuti em 2019, e atualmente é diretora da Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo.

O elenco de jurados mantém os nomes das anteriores edições, designadamente José Carlos Seabra Pereira, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Lourenço do Rosário, ex-reitor da Universidade Politécnica de Maputo, o escritor Nuno Júdice, a jornalista e crítica literária Isabel Lucas e a poetisa angolana Ana Paula Tavares.

O Prémio LeYa foi criado em 2008 com o objetivo de distinguir um romance inédito escrito em português, sendo o prémio literário com o maior valor pecuniário para romances inéditos em língua portuguesa.

No ano passado, por unanimidade, o vencedor foi o brasileiro Celso Costa, com a obraA arte de driblar destinos.

Artigos Relacionados
A Newsletter Na Revista no seu e-mail
Conheça em primeira mão os destaques da revista que irá sair em banca. (Enviada semanalmente)