Praticamente todos os anos os Óscares estão envolvidos em polémica e, desta vez, no centro esteve Andrea Riseborough. A atriz britânica foi apontada para a categoria de Melhor Atriz mas a Academia pôs em causa a nomeação por considerar que poderiam ter havido irregularidades na escolha.
Agora, a Academia veio esclarecer em comunicado que deu início a uma investigação depois de terem surgido "várias preocupações sobre a possível premiação". Aparentemente, foram descobertas "técnicas de campanha de divulgação através das redes sociais que causaram preocupação" como a comparação de artistas ou filmes que é "expressamente proibida". Porém, segundo nota oThe Guardian, não foram detetadas atividades que indiquem que "a nomeação do filme deva ser anulada".
Ainda assim, os Óscares garantem que o caso está a ser "abordado diretamente com as partes responsáveis" e prometeram rever os regulamentos de campanha para que sejam mais "claros, respeitosos, inclusivos e imparciais".
O filmeTo Leslie, do qual é protagonista, teve um orçamento consideravelmente baixo e esteve longe de ser um êxito de audiências o que fez com que a indicação da atriz britânica fosse rapidamente questionada.
As suspeitas aumentaram depois de um artigo doLos Angeles Timesdar conta que Michael Morris, realizador da longa-metragem, e sua mulher e atriz Mary McCormack, terem pedido a várias celebridades para promoverem o filme nas redes sociais. Entre elas não estariam membros da Academia, mas nomes como Kate Winslet e Gwyneth Paltrow.
Também na conta de Instagram deTo Leslie, foi partilhada uma opinião do crítico Richard Roeper que comparava a atuação de Andrea Riseborough com Cate Blanchett emTár.
Andrea Riseborough ainda não se pronunciou sobre o caso mas, desde que a polémica se instalou, recebeu o apoio de Marc Maron e Christina Ricci, atores com quem contracena.