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Crítica de cinema: Paris Pode Esperar

Paris Pode Esperar tem um vazio de personalidade e acaba quase como uma variação dos The Trip

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Edição de 5 a 11 de agosto
Crítica de cinema: Paris Pode Esperar
Pedro Marta Santos 11 de julho de 2017 às 19:00

Basta verCoração das Trevas(1991), o extraordinário documentário sobre a produção deApocalipse Now, para se perceber que estar casada com um grande realizador não é fácil.E Paris Pode Esperar, dirigido e escrito por Eleanor Coppola, casada com Francis Ford e mãe de Sophia, seria a oportunidade perfeita para um olhar privilegiado sobre o que significa, para uma mulher, essa decisão de viver na sombra do marido. Mas Anne, interpretada pela subtilmente carismática Diane Lane, a mulher de um produtor que viaja para Budapeste enquanto ela segue para Paris na companhia de Jacques (um parceiro de negócios dele), revela-se uma protagonista quase anacrónica: muito bem comportada, captando todos os momentos com uma câmara fotográfica apesar de ter um smartphone, como se preferisse a distância daqueles que se limitam a observar. Jacques é um estereótipo francês, com o seu gosto pelas sedução e pela comida e por piqueniques à beira do rio.

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