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Entrevista
Segurança privada

Muitos seguranças de discotecas "têm registos criminais com apensos e encontram-se ainda a exercer"

Muitos seguranças de discotecas 'têm registos criminais com apensos e encontram-se ainda a exercer'
Ana Bela Ferreira 14 de outubro de 2021 às 14:00

Miguel Ferreira, CEO da empresa de segurança privada COPS, pede mais fiscalização por parte do Departamento de Segurança Privada da PSP, para evitar situações como a da agressão que envolveu um segurança porteiro de um bar em Albufeira. "Temos ainda conhecimento que muitos dos vigilantes ativos no setor da segurança privada não fizeram a formação de vigilante, limitando-se a comprar o cartão. É urgente uma fiscalização mais adequada no setor", apela.

O segurança que foi filmado a agredir um homem, em Albufeira, no fim de semana passado, foi estaquinta-feira suspenso de funções. ASÁBADOfalou com Miguel Ferreira do CEO da COPS, uma das 83 empresas de segurança privada a operar em Portugal. Num setor que tem 60.233 profissionais habilitados para exercer, mas onde apenas 37.670 se encontra vinculados a empresas, e onde apenas 12% são mulheres, o responsável sublinha os problemas de formação ou de perfis psicológicos pouco adequados. Embora deixe claro que situações como a que aconteceu no Algarve sejam injustificáveis.

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