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Frank Gehry: “Não sentia paixão por ser arquiteto. Foi um feliz acaso”

Alain Elkann/ The Interview People 02 de agosto de 2021 às 08:00

Esteve na guerra, mas acabou a desenhar a clínica do médico que cuidou dele. Já criou alguns dos museus mais icónicos do mundo, como o Guggenheim, e trabalha todos os dias. Menos ao domingo.

Diz que é um arquiteto tradicional. Não tem agente nem faz campanhas de marketing. Também dispensa apresentações: Frank Gehry, nascido Frank Owen Ephraim Goldberg. Aos 92 anos, prepara-se para inaugurar em breve mais um museu: o Guggenheim de Abu Dhabi, em 2022. "Fiz 30 maquetas de diferentes modelos de como poderia funcionar o museu", diz o arquiteto antes de vincar. "Criei uma tenda, em forma de tipee. Foi intuitivo." Frank Gehry conta que os responsáveis olharam para as 30 maquetas e disseram: "Sr. Gehry, o senhor é um génio. Compreende a nossa cultura perfeitamente: estas tendas são perfeitas para a nossa estética." Mais um cliente feliz, diz o premiado arquiteto que se orgulha de nunca fazer edifícios com goteiras.

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