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Adelino Cunha: “PCP está a perder a criatividade – e Cunhal era um criativo”

Adelino Cunha: “PCP está a perder a criatividade  – e Cunhal era um criativo”
Alexandre R. Malhado 17 de abril de 2024 às 23:00

Adelino Cunha: “PCP está a perder a criatividade – e Cunhal era um criativo”

O investigador e historiador, com vários livros publicados sobre o PCP, é o autor de O Camarada Cunhal, que a SÁBADO oferece na próxima semana.

O investigador e historiador, com vários livros publicados sobre o PCP, é o autor de O Camarada Cunhal, que a SÁBADO oferece na próxima semana.

Para o investigador Adelino Cunha, o histórico secretário-geral do PCP Álvaro Cunhal “era um homem de riscos” e de “grande criatividade”. Nasceu entre a burguesia, mas fez “um ato de subversão intelectual” e tornou-se “filho adotivo do proletariado”, conta o historiador. Na clandestinidade viveu uma “morte em vida” — longe da família, mudou de nome e amigos, foi preso e torturado. Fugiu do Forte de Peniche para o exílio e geriu o partido à distância, num contínuo rasgo de criatividade que faltará ao partido hoje. “Parece-me que o PCP está a ficar refém de si próprio: está a perder capacidade para interpretar o mundo”, diz Adelino Cunha.

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