Suspensão do AforroNet nunca pôs em causa segurança das poupanças, diz IGCP
Segundo explicou presidente do IGCP, houve uma situação em que um aforrista teve acesso aos dados pessoais de outro pelo que o IGCP decidiu suspender a plataforma digital.
O presidente do IGCP - Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública disse esta sexta-feira, no parlamento, que a suspensão do serviço AforroNet nunca pôs em causa a segurança das poupanças das famílias.
"As poupanças das famílias nunca estiveram em causa, a segurança é absoluta, o sistema dispõe de vários mecanismos de segurança, gostaria de aproveitar para dizer muito claramente que a segurança das poupanças nunca esteve em causa", disse Miguel Martín durante a audição na Comissão de Orçamento e Finanças.
Segundo explicou, houve uma situação em que um aforrista teve acesso aos dados pessoais de outro pelo que o IGCP decidiu suspender a plataforma digital. Quanto ao tempo que demorou a suspensão, duas semanas, explicou que a intervenção tardou porque os sistemas são obsoletos e difíceis de manusear.
"Estas situações não são facilmente reparáveis", disse.
O serviço AforroNet voltou a estar operacional em 06 de setembro, depois de ter sido concluída uma "intervenção para a melhoria da proteção dos dados pessoais" durante aproximadamente duas semanas, explicou então o IGCP.
Já em agosto, ao Expresso, o IGCP tinha indicado que a suspensão ocorreu devido a um "caso de acesso indevido a dados pessoais constantes no AforroNet".
"Este incidente, que não resultou de um ataque informático, justificou a decisão de suspender temporariamente a plataforma AforroNet para uma intervenção de melhoria da segurança dos dados pessoais da plataforma", disse a entidade ao jornal.
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