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Mercadona vai dar semana de férias e Lidl subir salário de entrada para 1.000 euros em 2026

Negócios 19 de dezembro de 2025 às 13:48

Cadeia de supermercados espanhola vai dar cinco dias de férias extra e um bónus correspondente a um mês de ordenado, enquanto a retalhista de origem alemã aumentar a base salarial em 11%.

Com o aproximar do final do ano, chegam os anúncios das retalhistas para o próximo em jeito de "prendas" de Natal. A Mercadona anunciou a oferta de uma semana extra de férias e de um bónus correspondente ao vencimento, enquanto o Lidl "o maior investimento salarial da sua história", no valor de mais de 12 milhões de euros, no aumento de 11% da base salarial dos seus trabalhadores.
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Em comunicado, enviado às redações, a cadeia de supermercados espanhola explica que o aumento de 24 para 29 dias úteis de férias por ano para os seus 110 mil trabalhadores em Portugal e Espanha, que vai implicar um custo anual 100 milhões de euros, entra em vigor em 2026, mas "será consolidada para os restantes anos". A medida - enfatiza - representa "uma melhoria significativa na jornada anual dos trabalhadores com o objetivo de que todos os que fazem parte da Mercadona estejam 100% comprometidos e satisfeitos". Em paralelo,  pelo segundo ano consecutivo, o comité de direção da Mercadona decidiu "distribuir por todos os trabalhadores, no próximo mês de março, uma gratificação extra no total de 280 milhões de euros, correspondente a um salário mensal, que acresce ao prémio anual por objetivos, de um ou dois salários mensais, dependendo do tempo de serviço". "Com esta decisão, a Mercadona reconhece também o esforço individual e coletivo da sua extraordinária equipa, pilar fundamental para alcançar, ano após ano, magníficos resultados em produtividade, eficiência e gestão, essenciais para atingir as metas e objetivos estabelecidos, após ter aumentado os salários de 100% da equipa em 8,5% em 2025", sublinha a retalhista. A Mercadona emprega 7.500 trabalhadores em Portugal, onde chegou em 2019, onde o investimento nestas duas medidas é de 15 milhões de euros. Já o Lidl Portugal  vai então aumentar em 11% o salário de entrada dos 900 para 1.000 euros brutos,  o que corresponde ao dobro do aumento do Salário Mínimo Nacional, , após a recém-aprovação em Conselho de Ministros, que vai subir 50 euros para 920 euros.  "Este valor define o referencial de uma política que privilegia a estabilidade, através de contratos sem termo para todas as funções desde o primeiro dia", diz a retalhista de origem alemã, num comunicado enviado às redações. Ao somar o subsídio de refeição de 9,60 euros por dia, o pacote salarial de entrada ascende a aproximadamente 1.211 euros mensais, superando os 16.300 euros anuais. A valorização acompanha o percurso na empresa: ao atingir o último escalão da função, o salário base de um operador sobe para os 1.250 euros, elevando o pacote salarial global para cerca de 19.800 euros anuais", reforça. O Lidl conta com uma rede de mais de 280 supermercados de norte a sul do país e emprega um universo de aproximadamente 9.000 trabalhadores. A cadeia retalhista de origem alemã entrou em Portugal em 1995, comemorando 30 anos de presença no mercado português, onde diz ter investido aproximadamente 2.000 milhões de euros.
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