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Festejos do São João "batem" Santo António na faturação

Jornal de Negócios 01 de julho de 2025 às 11:32

Apesar dos aumentos nos negócios, o valor médio gasto nos santos populares no concelho do Porto desceu 3,16% para os 22,90 euros, enquanto no de Lisboa manteve-se praticamente inalterado nos 33,31 euros, segundo estudo da REDUNIQ.

A faturação dos negócios no concelho do Porto pelos festejos do São João teve uma subida mais expressiva do que a registada em Lisboa pelo Santo António, revela um estudo levado a cabo pela REDUNIQ a propósito do impacto dos Santos Populares, que figuram como um "momento alto para a economia local".

Segundo a análise, a faturação registada pelos negócios no Porto por via de pagamentos por cartão nos dias 23 e 24 de junho subiu 11,37%, face ao mesmo período de 2024, tendo o crescimento sido mais expressivo no dia 23 de junho (20,62%). Já em Lisboa nos festejos do Santo António, a 12 e 13 de junho, as vendas cresceram 4,53%, em comparação com o ano anterior, com destaque para o dia 13 de junho (7,52%). A Norte, apesar da faturação dos consumidores nacionais ter aumentado significativamente face ao registado pelos cartões de origem estrangeira (22,24% versus 1,44%), ambos têm um peso significativo. Os cartões de origem nacional representaram 52,40% da faturação e os cartões estrangeiros 47,60%.

A Sul, os dados mostram que os consumidores nacionais também gastaram mais no Santo António face a 2024 (11,54%), mas que a faturação de origem estrangeira baixou 2,04%. Também na região de Lisboa, ambos os mercados são significativos, com o nacional a representar 51,62% da faturação e o estrangeiro 48,38%.

Não obstante, o valor médio gasto nos santos populares no concelho do Porto desceu 3,16% para os 22,90 euros, enquanto no de Lisboa manteve-se praticamente inalterado situando-se nos 33,31 euros.

Relativamente às transações estrangeiras, os EUA, a Irlanda e o Reino Unido integram o top 3 de nacionalidades com maior número de cartões a serem utilizados em negócios em ambos os concelhos, refere a marca da Unicre.

Na análise por setores, as gasolineiras e o retalho alimentar tradicional foram os negócios que verificaram o maior nível de gastos nos dois municípios.

Nas gasolineiras, a variação foi positiva em 38,68% no Porto e em 72,52% em Lisboa, face aos mesmos períodos de 2024. Na rubrica retalho alimentar tradicional, os gastos aumentaram 42,70% no Norte e 56,66% em Lisbo, diz ainda, em comunicado enviado às redações.

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