Sun-21 fecham goleada em 24 minutos

 

Nesse período, a equipa lusa fez o resultado, mas esteve 76 minutos sem marcar um golo à selecção contrária, uma equipa que ainda não pontuou nem sequer marcou qualquer golo na competição, registando um goal average de 25 golos sofridos e zero marcados.

 

O melhor período luso coincidiu com a primeira meia hora - marcou os quatro golos em 24 minutos -, tendo, a partir daí, descido progressivamente o seu nível exibicional, que atingiu o auge na segunda parte, quando Rui Jorge procedeu a três alterações que acentuaram essa tendência.

 

De resto, a fragilidade da selecção visitante ficou desde logo patente pelos dois primeiros golos sofridos na sequência de pontapés de canto, aos oito e 10 minutos, nos quais os dois centrais portugueses, Rúben Semedo e Tobias Figueiredo, surgiram na área soltos de marcação, respectivamente.

 

A partir destes dois golos, Portugal mostrou o seu futebol colectivo, com a qualidade técnica dos seus jogadores a surgir com naturalidade, o que permitiu começar a abrir brechas numa defesa composta por dez unidades, divididas em duas linhas muito recuadas, em cima da sua área, sendo de destacar ainda os golos de Gonçalo Paciência (13) e de Bruma (24).

 

Neste período, destaque para as actuações de Iúri Medeiros, Bruma, Rafa Soares e Gonçalo Paciência, mas, quando se pensava que Portugal iria construir uma goleada maior, não voltou a marcar, porque a equipa começou a cair de rendimento ainda na primeira parte e não mais parou.

 

As alterações introduzidas por Rui Jorge depois do intervalo acentuaram essa quebra, em particular as de Leandro Silva e Gonçalo Guedes, cujas entradas não trouxeram mais-valias, pelo contrário, até porque a dupla que saiu (Iúri Medeiros e Bruma) estava a ser bem mais produtiva.

 

Logo após o intervalo, Rui Jorge lançou o ponta-de-lança do FC Porto André Silva, que acabou por ser vítima da quebra de produção da equipa, pelo facto de a bola nunca lhe chegar em boas condições.

 

A selecção portuguesa, que não perde um jogo há quase cinco anos - a última derrota aconteceu a 11 de Outubro de 2011, frente à Rússia -, passou a liderar o grupo 4 com 18 pontos, agora mais nove do que o segundo classificado, a Albânia, somando a sexta vitória em seis jogos, com 23 golos marcados e um sofrido.

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