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Covid-19: Arsenal anuncia o despedimento de 55 funcionários

05 de agosto de 2020 às 17:01

Os 'gunners' explicaram que tiveram "quebras graves" nas receitas dos direitos de transmissão televisiva e, por isso, foram obrigados a fazer um corte de empregos.

O Arsenal vai despedir 55 funcionários devido a problemas financeiros causados pela pandemia da covid-19, anunciou hoje o emblema londrino, vencedor da última Taça de Inglaterra de futebol.

Em comunicado, assinado pelo responsável pela área do futebol, Raul Sanllehi, e pelo diretor do clube, Vinai Venkatesham, os 'gunners' explicaram que tiveram "quebras graves" nas receitas dos direitos de transmissão televisiva e, por isso, foram obrigados a fazer um corte de 55 empregos, que abrangem o departamento de futebol, mas também a parte comercial e administrativa.

"Tal como aconteceu com outros clubes de futebol e empresas ligadas as outras áreas, sofremos um impacto financeira devido à covid-19. As receitas da transmissão dos jogos e também das atividades comerciais nas partidas foram severamente afetadas e assim vai continuar na temporada 2020/21", lê-se no comunicado do Arsenal.

O clube lamentou os despedimentos, mas reforçou que tal medida é "obrigatória para reduzir custos e garantir que o Arsenal continue a funcionar de uma maneira sustentável e responsável".

"É forma de podermos também continuar a investir na nossa equipa e não perder o nosso nível de competitividade", frisou.

O Arsenal terminou a última edição da 'Premier League' no oitavo posto, mas alcançou o apuramento para a Liga Europa depois de conquistar a Taça de Inglaterra, com uma vitória por 2-1 na final sobre o Chelsea.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 701 mil mortos e infetou mais de 18,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.740 pessoas das 51.848 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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