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Antigo candidato à presidência do Benfica pede demissão de Vieira

07 de março de 2018 às 15:56

Bruno Costa Carvalho considerou humilhantes para os benfiquistas as questões jurídicas nas quais os 'encarnados' estão envolvidos.

O antigo candidato à presidência do Benfica Bruno Costa Carvalho exigiu esta quarta-feira a demissão da direcção do clube e a convocação de eleições, considerando humilhantes para os benfiquistas as questões jurídicas nas quais os 'encarnados' estão envolvidos.

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"Benfiquismo e dignidade exigem-se. Sobretudo benfiquismo. Isso implica a natural e óbvia demissão da direcção e convocação de eleições", refere Bruno Costa Carvalho numa publicação na sua página no Facebook.

O antigo candidato à presidência dos tetracampeões nacionais de futebol considera que "as trapalhadas e confusões jurídicas sucedem-se a um ritmo alucinante e absolutamente humilhante para qualquer Benfiquista que saiba o que é o Benfica e os valores que o clube representa".

Bruno Costa Carvalho, que concorreu à presidência do clube em 2009 contra Luís Filipe Vieira - que então foi eleito para um terceiro mandato - elenca vários episódios que tem envolvido o líder do clube.

O empresário aborda a detenção, na terça-feira, de Paulo Gonçalves, considerando incompreensível que o clube continue a manter a confiança no assessor jurídico,

"A verdade é que a administração do Benfica até pode confiar em Paulo Gonçalves por ser o tal braço direito de Vieira, mas eu, e muitos Benfiquistas, é que já não confiamos nesta direcção do Benfica", escreve.

Bruno Costa Carvalho conclui com uma palavra para a equipa de futebol e para o treinador Rui Vitória: "Levem-nos ao penta, pois a parte desportiva não tem nada a ver com estas trapalhadas jurídicas. Os Benfiquistas merecem o penta".

Na terça-feira, a Polícia Judiciária deteve José Silva e Paulo Gonçalves, assessor jurídico do Benfica, no âmbito da operação 'e-toupeira', depois de ter realizado trinta buscas nas áreas do Porto, Fafe, Guimarães, Santarém e Lisboa, que levaram à apreensão de relevantes elementos probatórios.

A investigação, iniciada há quase meio ano pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção, averigua "o acesso ilegítimo a informação relativa a processos que correm termos nos tribunais ou departamentos do Ministério Público a troco de eventuais contrapartidas ilícitas a funcionários".

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