Sábado – Pense por si

Dia Mundial Sem Tabaco

“Ter um cigarro entre os dedos fica interiorizado. Torna-se automático”

Susana Lúcio
Susana Lúcio 31 de maio de 2022 às 14:00

Deixar de fumar continua a ser o maior desafio para os fumadores que reconhecem os malefícios do tabaco. No Dia Mundial Sem Tabaco a SÁBADO conta as tentativas efetuadas por um ex-fumador.

António Ribeiro fumou o primeiro cigarro aos 17 anos, incentivado pelo estilo emanado dos anúncios da Marlboro e Camel. Os amigos fumavam e o cigarro era, há 50 anos, um marco de passagem para a vida adulta e de estatuto social. "Fumava às escondidas dos meus pais e dos padres do colégio onde estudava - enfiava o cigarro na meia", conta àSÁBADO. Na altura, o cigarro não era um vilão. Era oferecido pelos pais aos filhos quando atingiam a maioridade ou quando cumpriam o serviço militar obrigatório. 

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais
Tópicos Dia Mundial Sem Tabaco fumar cigarros tabaco cancro do pulmão oncologia Bárbara Parente
Artigos Relacionados
Investigação
Opinião Ver mais
Margarida Reis
Margarida Reis
Ajuizando

Naufrágio da civilização

"O afundamento deles não começou no Canal; começou quando deixaram as suas casas. Talvez até tenha começado no dia em que se lhes meteu na cabeça a ideia de que tudo seria melhor noutro lugar, quando começaram a querer supermercados e abonos de família".

Menu shortcuts

“Ter um cigarro entre os dedos fica interiorizado. Torna-se automático”