Sábado – Pense por si

A que cheira o passado? A baunilha e pão

Dina Arsénio 14 de junho de 2017 às 09:35

A investigadora Cecilia Bembibre está a catalogar os odores mais antigos do Reino Unido. E até vai estudar a cama de um Rei

Vinagre, amêndoas, canela, baunilha, pão e relva. Um livro do século XIX cheira a tudo isto. Extrair estes odores é uma tarefa difícil que termina com uma espécie de electrocardiograma do passado. Cecilia Bembibre, investigadora argentina do Institute of Sustainable Heritage, da University College de Londres, dedica-se a preservar aromas. Fechada na maior casa de campo inglesa, a Knole House, em Kent, procura os compostos orgânicos voláteis – o cheiro – de objectos tão diferentes como livros ou luvas. O objectivo é reproduzi-los para que o público saiba como era entrar numa casa do século XV.

Para continuar a ler
Já tem conta? Faça login

Assinatura Digital SÁBADO GRÁTIS
durante 2 anos, para jovens dos 15 aos 18 anos.

Saber Mais

Gaza e a erosão do Direito Internacional

Quando tratados como a Carta das Nações Unidas, as Convenções de Genebra ou a Convenção do Genocídio deixam de ser respeitados por atores centrais da comunidade internacional, abre-se a porta a uma perigosa normalização da violação da lei em cenários de conflito.

Por nossas mãos

Floresta: o estado de negação

Governo perdeu tempo a inventar uma alternativa à situação de calamidade, prevista na Lei de Bases da Proteção Civil. Nos apoios à agricultura, impôs um limite de 10 mil euros que, não só é escasso, como é inferior ao que anteriores Governos PS aprovaram. Veremos como é feita a estabilização de solos.