A escritora Victoria Kielland imaginou a morte a tomar conta da primeira assassina em série americana. O romance "Os Meus Homens" é uma ficção fatal, com sangue só lá para o fim.
O romance Guerra resume o drama e as contradições da vida de Céline. O destino rocambolesco do original e o enredo autobiográfico merecem um filme de aventuras.
Nasceu há 100 anos e significou o muito que a arte portuguesa perdeu asfixiada pela ditadura e pelo preconceito. A obra do poeta está aí para ser (re)descoberta.
"Contos Plausíveis" são 150 impressões baseadas no senso comum, mas destoantes e risíveis. A antologia destes “plausíveis” nacos de prosa do poeta e cronista brasileiro é uma lição de boa escrita.
Ruy Castro, maior biógrafo em língua portuguesa, oferece em A Vida por Escrito um manual sobre a nobre arte de biografar. Cheio de técnicas, truques, casos e casinhos, a não perder.
O escritor português tem novo romance. "A Vida Airada de Dom Perdigote" é um regresso à "maneira de olharmos o mundo às avessas”, explica em entrevista.
Seis mulheres jornalistas relataram a II Guerra Mundial como ninguém. As Enviadas Especiais, de Judith Mackrell, narra as rotas de vida destas mulheres na linha da frente e contra o preconceito.
As novelas de Henry James são como charadas a decifrar sobre a moralidade e o destino. As soluções estão na própria vida. A Fera na Selva volta agora às livrarias portuguesas.
Campos de Carvalho gargalhou quando escreveu esta novela sobre uma viagem à (in)existente Bulgária. Mas é obra séria, de crítica velada e elogio do absurdo.
Mestre simbolista, Villiers de L’Isle-Adam regressa às livrarias portuguesas. São histórias ainda de espantar, à procura do avesso da realidade e da convenção.
A prosa da brasileira Hilda Hist deslumbra, excita ou enoja. Basta ler "A Obscena Senhora D e Outras Histórias". Nada mais radical do que procurar no riso e no choque uma escapatória para o grotesco da existência.
As mulheres participaram na busca do ouro alquímico, como em muita da história da Química, ainda que na sombra. João Paulo André ilumina esse contributo nas 658 páginas de Irmãs de Prometeu.
Jessica Au, australiana de ascendência asiática, ganhou o Novel, um novo prémio para romances em inglês, com Frio Suficiente para Nevar, uma viagem de mãe e filha ao Japão.
Mohamed Mbougar Sarr, senegalês, venceu o prémio Goncourt com A Mais Secreta Memória dos Homens, um suposto romance-bomba. O desafio central é: o que pode a ficção fazer ou desfazer da vida?
Lídia Jorge, inspirada pela figura da própria mãe, criou uma personagem e uma parábola memoráveis. Em Misericórdia, Dona Alberti revela-nos a humanidade, da janela da velhice.
Como narrar a história de um século a partir do mergulho em espiral na vida de um só homem? Aí está Lições, o novo e mais ambicioso romance de Ian McEwan.
