Sábado – Pense por si

O adeus à mãe numa voz transfigurada

Lídia Jorge, inspirada pela figura da própria mãe, criou uma personagem e uma parábola memoráveis. Em Misericórdia, Dona Alberti revela-nos a humanidade, da janela da velhice.

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Filipa Melo 03 de dezembro de 2022 às 18:00

O que faz o talento de um escritor? Para muitos leitores, a resposta passa pela identificação de uma voz literária única num autor, qualidade imediata, redutora talvez para a crítica e a academia, mas, afinal, a mais perene. Desde a ficção de estreia, O Dia dos Prodígios, de 1979, até à mais recente, Misericórdia, Lídia Jorge trabalha a sua “voz” como um longo discurso indireto, habitado por acumulações de discursos diretos e situações passadas.

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