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O Independente de amanhã: três coisas que terá de ser

Miguel Esteves Cardoso
Miguel Esteves Cardoso 07 de setembro de 2006 às 00:00

Depois de fundar o jornal e de o ver morrer, Miguel Esteves Cardoso antecipa a receita para fabricar o seu sucessor.

Elogios fúnebres à parte, o melhor que se pode dizer d’O Independente é ter mostrado que não é preciso muito para fazer um jornal. Não basta querer, mas quase. É só mais um bocadinho: é preciso precisar de fazer um jornal. Esse jornal é constituído por tudo o que é necessário, indispensável e urgente num jornal – mas que não há nos jornais existentes. Para se poder ler e ver o que não se lê nem vê em parte nenhuma. É muito simples – e foi assim que se fez O Independente. Não foi tanto criar um espaço. Foi mais encher um buraco. E em 1988 nem sequer havia Internet para ajudar a enchê-lo. Em 2006 é a Internet, ainda muito longe do que será, que ajuda a definir o que um jornal necessário deve ser. Pelo menos três coisas:

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