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A história do hip-hop tuga vai ser contada na Altice Arena

08 de março de 2019 às 10:37

Em palco estarão os icónicos Black Company, General D, Sam the Kid, Ace e Presto (dos Mind Da Gap), Bispo, Valete, Capicua, Dillaz ou ProfJam.

A História do Hip-Hop Tuga é contada hoje à noite na Altice Arena, em Lisboa, por muitos dos protagonistas daquele movimento em Portugal, incluindo Mestres de Cerimónias (MC), DJ, 'writers' e 'bboys'.

Preparado para o festival Sumol Summer Fest, em 2017, "A história do hip-hop tuga" deveria ser um espetáculo único. Mas, de acordo com a promotora Música no Coração, os pedidos do público e vontade dos músicos fez com que voltasse ao palco, agora extravasando a música e focando as quatro vertentes da cultura hip-hop.

Hoje estarão em palco, a representar os MC: Black Company, General D, Sam the Kid, Maze, GROGNation, Ace e Presto (dos extintos Mind Da Gap), Bispo, Valete, Capicua, Keso, Virtus, Chullage, Dengaz, Dillaz, Holly Hood, NBC, NGA, Sir Scratch, Tekilla, Tribruto, Bob Da Rage Sense, Boss AC, Carlão (dos extintos Da Weasel), Dealema, Deau, Micro, Nerve, Phoenix, Piruka, ProfJam, RDC, Sanryse & Blasph, SP & Wilson, Vado Mas Ki Ás, Wet Bed Gang e Xeg. Entre 'consagrados' e 'novos valores', Capicua é a única mulher MC.

Os DJ presentes serão Nel Assassin, Bomberjack, Cruzfader e Kronic.

O espetáculo irá integrar ainda os 'writers' Nomen e YouthOne, dois dos pioneiros do 'graffiti' em Portugal, e as 'crews' [grupos] de 'bboys' [dançarinos de 'break dance'] 12 Macacos e Gaiolin Street Breakers.

A história da cultura hip-hop em Portugal começa a ser contada no final da década de 1980, início de 1990, quando começaram as surgir os primeiros 'graffiti' em Carcavelos, no concelho de Cascais.

Na música, a contagem do tempo começa em 1994, ano da edição da coletânea "Rapública", da qual faziam parte os temas "Não sabe nadar", dos Black Company, e "A Verdade", de Boss AC.

Em 1995, General D foi o primeiro MC a editar um disco em nome próprio ("Pé Na Tchôn, Karapinha Na Céu", em 1995).

Hoje, a história vai ser contada "através das músicas que marcaram este último quarto de século da cultura hip-hop, derrubando barreiras e passando mensagens, por vezes polémicas, em representação do espelho da liberdade, que é o hip-hop".

No espetáculo de 2017 não faltaram temas como "Black Magic Woman" (General D), "Bazamos ou Ficamos" (Mind da Gap), "A cena toda) (Dealema), "Poetas de Karaoke" (Sam the Kid), "Maria Capaz" (Capicua), "Lembra-te" (Bispo), "Mo boy" (Dillaz) e "Fácil" (Holly Hood).

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