Governador do Rio defende pena de morte para violadores

Por Correio da Manhã

O governador interino do estado brasileiro do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles, defendeu que o Brasil deveria instituir a pena de morte para punir casos de violação. Dornelles mostrou-se profundamente indignado com a violação coletiva de uma menina de 16 anos por 33 homens numa favela da zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, ocorrida há 10 dias e que já levou à prisão de dois dos sete suspeitos identificados até agora."A violação é o mais hediondo de todos os crimes. Se dependesse de mim, seria punido com pena de morte. É um crime horrível. Pedi (ao chefe da polícia do estado do Rio) a punição mais violenta possível contra essas pessoas que desonraram o Rio de Janeiro.", disse Dornelles depois de uma reunião com o chefe da Polícia Civil (Judiciária), Fernando Veloso.Na reunião, o governador interino pediu à polícia que use todos os seus meios para esclarecer cabalmente o caso, identificar e prender os envolvidos, e, principalmente, que os incrimine em todos os crimes possíveis, para que as punições sejam as maiores previstas na lei. A partir dessa reunião, Fernando Veloso, que até aí tratava o caso de forma quase burocrática, mudou o comando da investigação, fortemente criticada principalmente pela actuação do inspetor Alessandro Thiers, que a chefiava, e que deixou sair em liberdade suspeitos do crime e humilhou a vítima durante o depoimento.Poucas horas depois de a investigação ter sido assumida pela inspetora Cristiana Bento, dois dos suspeitos anteriormente libertados foram presos ao final da tarde de segunda-feira, 30.Um deles é Lucas Perdomo, de 20 anos, jogador de futebol que a polícia diz ser namorado da vítima e estar profundamente implicado no crime, pois terá sido da casa deste que a adolescente, depois de ter sido drogada, foi levada para o local onde ocorreu a violação colectiva. O outro é Raí de Souza, de 22, amigo de Lucas, e que nega ter violado a menina mas reconheceu ter feito sexo, segundo ele de forma consentida, e ser o autor do vídeo que mostra a adolescente nua no local da brutal violação.

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