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Florestas e "fundo verde" podem salvar Cancún

07 de dezembro de 2010 às 14:11

"Qualquer acordo vinculativo está fora de questão. Nem com um milagre isso seria possível". A opinião de Viriato Soromenho-Marques, coordenador científico do programa Gulbenkian Ambiente, espelha as expectativas que existem, actualmente, em relação ao desfecho da Cimeira de Cancún e à possibilidade de alcançar um acordo que substitua o Protocolo de Quioto.

A 16ª Conferência das Partes (COP16), que decorre até dia 10 de Dezembro em Cancún, no México, deverá chegar ao fim sem um acordo internacional vinculativo mas com entendimentos em áreas importantes, como as florestas, o financiamento e a mitigação. As próprias Nações Unidas, organizadoras do encontro, admitiram que, ao contrário do que aconteceu em Copenhaga, a "ordem do dia em Cancún é pragmatismo: devemos realizar progressos onde podemos e nos temas que podemos".

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