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Comandos: PR garante apuramento de causas da morte de militares

10 de setembro de 2016 às 15:41

Em Ponte de Lima, Marcelo Rebelo de Sousa prometeu ir até às últimas consequências

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, garantiu hoje, em Ponte de Lima, que a morte dos militares dos comandos vai ser apurada "até às últimas consequências".

"Há uma garantia que já dei, e que repito, e que o senhor ministro da Defesa e o general chefe de Estado-Maior das Forças Armadas também já deram: é que será tudo apurado até às últimas consequências. O que se passou, exactamente como se passou, para se retirarem lições para o futuro", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado disse também que o apuramento do que aconteceu no curso de comandos e que resultou na morte de dois militares não lhes devolve a vida.

Um dos militares era natural de Ponte de lima, "um filho da terra", sublinhou.

"Há uma triste coincidência no dia de hoje", acrescentou o Presidente da República, referindo-se ao facto de estar em Ponte de Lima para participar na inauguração do Centro de Interpretação da História Militar e nas Feiras Novas, que decorrem até segunda-feira naquela vila do distrito de Viana do Castelo.

O presidente da República afirmou que a morte, hoje, do jovem militar natural de Gemieira, Ponte de Lima, é "uma notícia dolorosa".

A morte de Dylan Silva "é uma dor para todos os nós" e para "o comandante supremo das Forças Armadas, porque é membro das Forças Armas e experimenta a mesma dor do Exército e das Forças Armadas como um todo", declarou.

O chefe de Estado, que já transmitiu à família as condolências, acrescentou "não estar em causa a extinção dos comandos", mas referiu que "uma coisa são as instituições e outra são as práticas e comportamentos".

"Há que apurar práticas e comportamentos para verificar o que é que aconteceu", destacou.

Questionado pelos jornalistas sobre a necessidade de maior rigor na admissão dos militares nos cursos dos comandos, respondeu: "Veremos, veremos exactamente o que se passou".

Este caso, sublinhou, atingiu "uma realidade extensa" pelo número de militares atingidos e, por isso, "suficientemente grave" para se apurar o que esteve na sua origem.

"Bastaria que fosse um caso [...]. Tem de se apurar exactamente o que aconteceu porque o prestígio das Forças Armadas é muito importante para o país", disse.

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