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Morreu o jornalista Max Stahl que denunciou o massacre de Santa Cruz

27 de outubro de 2021 às 23:12

O britânico e timorense que filmou o massacre de Santa Cruz, em Díli, em novembro de 1991, morreu esta quarta-feira num hospital da cidade australiana de Brisbane, vítima de doença prolongada.

O jornalista britânico e timorense Max Stahl, que filmou o massacre de Santa Cruz, em Díli, em novembro de 1991, morreu esta quarta-feira num hospital da cidade australiana de Brisbane, vítima de doença prolongada, confirmou à Lusa fonte familiar.

Condecorado com o Colar da Ordem da Liberdade, o mais alto galardão que pode ser dado a um cidadão pelo Estado timorense, Max Stahl viu-lhe atribuída a nacionalidade timorense.

Christopher Wenner, que começou a ser conhecido como Max Stahl, iniciou a sua ligação a Timor-Leste a 30 de agosto de 1991 quando, "disfarçado de turista", entrou no território para filmar um documentário para uma televisão independente inglesa.

Entrevistou vários líderes da resistência e, depois de sair por causa do visto, acabou por regressar, entrando por terra, acabando, a 12 de novembro desse ano por filmar o massacre de Santa Cruz.

Max Stahl estava na Austrália há algum tempo, para onde teve que viajar para tratamentos médicos.

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