Instantâneos ou quase (22)
A forma como sai o presidente do Tribunal de Contas, praticamente a pontapé, só tem duas leituras possíveis: ou Vítor Caldeira foi muito incompetente ou terrivelmente competente naquele órgão de fiscalização.
A forma como sai o presidente do Tribunal de Contas, praticamente a pontapé, só tem duas leituras possíveis: ou Vítor Caldeira foi muito incompetente ou terrivelmente competente naquele órgão de fiscalização.
"Se dependesse de mim, acho que o doutor Vítor Caldeira deveria continuar", afirmou líder do PSD.
Presidente da República começou com uma palavra de "gratidão nacional" a Vitor Caldeira, que deixa o cargo para ser substituído por José Tavares.
Telmo Correia atacou a substituição de Vitor Caldeira no Tribunal de Contas. E considerou que novas regras de contratação pública não são razoáveis.
Juiz conselheiro José Tavares sucede a Vítor Caldeira.
Francisco Rodrigues dos Santos afirmou que "o caso da não recondução do juiz conselheiro Vítor Caldeira como presidente do Tribunal de Contas suscita dúvidas e levanta suspeitas que impõe que sejam esclarecidas pelo senhor primeiro-ministro".
Foi por telefone que o primeiro-ministro comunicou que Vítor Caldeira não seria reconduzido. Francisco Rodrigues dos Santos questiona se tal se deveu às críticas deste órgão à proposta de novas regras de contratação pública.
Foi por telefone que o primeiro-ministro comunicou que Vítor Caldeira não seria reconduzido. Juízes conselheiros dizem que presidente foi "vítima da sua independência".
Vítor Caldeira explicou que intenção é elevar de 350 mil para 750 mil euros o valor abaixo do qual os contratos públicos ficam dispensados da fiscalização prévia do TdC. Medida pode entrar em vigor no Orçamento do Estado suplementar para 2020.
Os cadernos de encargos para as alienações da Caixa em Espanha e África do Sul prevêem a entrega de todos os dados ao Tribunal de Contas. Ao contrário do que ocorreu na privatização da Fidelidade, a CMVM não é contemplada.
Vítor Caldeira e Joana Marques Vidal apoiam a ideia de consagrar este figura, que já existe em Espanha, como uma das novas formas de responsabilização dos gestores de dinheiros públicos, ainda que deva ser bem ponderada para evitar abusos.
Um inquérito do Conselho da Prevenção da Corrupção, respondido por 468 entidades, concluiu que cerca de um quarto não adoptou medidas para gerir conflitos de interesses.
Mais de 40% dos casos analisados pelo Conselho de Prevenção da Corrupção ocorreram na Administração Central. As "passwords" estão no topo das fragilidades e as apostas desportivas entre as áreas de risco prioritárias.
Instituição liderada por Vítor Caldeira entregou um parecer à Assembleia da República.
No parecer do TC à Conta Geral do Estado de 2016, o Tribunal aponta o dedo aos défices, à elevada dívida e a garantias a empresas como o BPN. O envelhecimento e as alterações climáticas penalizam ameaçam longo prazo.
"Naturalmente que é uma responsabilidade e isso, melhor que ninguém, o professor Mário Centeno saberá", destacou Vítor Caldeira.