
Irão levanta bloqueio ao WhatsApp após dois anos de restrições
Tanto o WhatsApp como a plataforma Google Play foram bloqueados durante os protestos que começaram no Irão em setembro de 2022, na sequência da morte da jovem Mahsa Amini.
Tanto o WhatsApp como a plataforma Google Play foram bloqueados durante os protestos que começaram no Irão em setembro de 2022, na sequência da morte da jovem Mahsa Amini.
Os protestos foram desencadeados pela morte, em 16 de setembro, de uma jovem curda de 22 anos, Mahsa Amini, detida três dias antes pela polícia dos costumes iraniana, por suposto uso indevido do véu islâmico.
O moderado Pezeshkian sucede agora a Ebrahim Raisi, o ultraconservador iraniano que morreu numa queda de helicóptero em maio. É um defensor dos grupos étnicos minoritários do Irão, e pretende melhorar as ligações com o Ocidente.
Telavive garantiu que responderá ao ataque iraniano sem precedentes, que apesar da sua natureza espetacular quase não causou danos.
O seu poder sente-se dentro do Irão, onde obedece diretamente ao líder supremo, e fora de fronteiras, através da Força Quds e do Hezbollah, que fundou. Mortes em abril foram apontadas como razões do ataque.
O prémio Sakharov 2023, atribuído a Jina Mahsa Amini (que morreu em 2022) e ao movimento iraniano Mulher, Vida, Liberdade, foi entregue esta terça-feira em Estrasburgo.
Segundo as organizações não governamentais, a estudante do ensino secundário ficou gravemente ferida durante um ataque por parte de membros da polícia moral.
Presidente da Turquia vê-se no domingo a disputar uma segunda volta com o seu principal rival, insistindo na exaltação nacionalista e na defesa internacional do Islão a sustentar 20 anos de poder.
Governo considera que a resistência ao véu islâmico "mancha a imagem espiritual do país e espalha insegurança" e manda implementar medidas cada vez mais restritas.
Majid Reza Rahnavard é a segunda pessoa a ser executada em público depois da morte de Mohsen Shekari, condenado por ferir membros das forças de seguranças do Irão.
Protestos nas ruas duram há dois meses e já se registaram mais de 300 mortos, incluindo mais de 40 crianças. Esta é a maior demonstração de descontentamento com as autoridades iranianas desde a revolução de 1979.
Desde 1994 (EUA) que a FIFA tem o objetivo de levar o futebol a zonas onde está pouco desenvolvido, tendo já organizado Mundiais na Ásia (2002) e na África (2010), chegando agora ao Médio Oriente. E se a contrapartida para a realização do Qatar 2022 (ao contrário das suspeitas de milhões em subornos) fosse a promoção do futebol feminino na zona? Isso sim, seria revolucionário.
Nas redes sociais, uma mãe denunciou que o filho foi condenado à pena de morte na primeira audiência.
Notícias foram interrompidas para mostrar imagens do líder Ali Khamenei e apelar à revolta. Em causa está a morte da jovem Mahsa Amini, de 22 anos, a 16 de setembro, quando estava detida pela polícia da moralidade.
Pelo menos 35 pessoas já morreram ao longo de uma semana. O Irão deve "lidar com determinação com os que se opõem à segurança e tranquilidade do país", afirmou Ebrahim Raisi.
A lei do hijab iraniana exige que todas as mulheres cubram a cabeça e usem roupas largas em público. Esta medida é aplicada desde a Revolução Islâmica em 1979 e é obrigatória para todas as mulheres que se encontrem no país, o que inclui turistas, figuras públicas e jornalistas.