Israel rejeita "medidas políticas" impostas por tribunal internacional
Porta-voz da diplomacia israelita defende que “Israel cumpre integralmente as suas obrigações”.
Porta-voz da diplomacia israelita defende que “Israel cumpre integralmente as suas obrigações”.
O Gabinete de Segurança do Governo de Israel aprovou um plano militar proposto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para ocupar a cidade de Gaza, no norte do enclave.
A organização não-governamental norte-americana Rahma Worldwide calcula que mais de um milhão de palestinianos estão em risco de morrer à fome.
Os signatários da carta acrescentam que os seus trabalhos em Gaza poderão ser interrompidos de forma total, tendo alertado para o consequente impacto.
Se o fogo atingir o depósito de combustível, "será um desastre", alertou o diretor interino da unidade hospitalar, Mohammed Salha.
Israel bloqueou, em março, o acesso de ajuda humanitária a Gaza para impedir o Hamas de aceder ao material que entra na Faixa.
O coordenador humanitário da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinianos (UNRWA), Muhannad Hadi, classificou o ataque israelita à Faixa de Gaza como inaceitável, apelando à restauração imediata do cessar-fogo.
O autarca de Tammun, Nayé Bani Odeh, afirmou que as famílias estão a abandonar as suas casas na periferia sul da cidade enquanto os soldados israelitas "tomam as suas casas" e que estão agora a concentrar os ataques contra o campo de Far'a, onde vivem cerca de 7.600 pessoas.
Esta quarta-feira de manhã, quando os resultados já apontavam Trump como vencedor, Netanyahu foi um dos primeiros líderes mundiais a celebrar publicamente a vitória na sua conta no X.
Declarações surgem num momento em que Israel proibiu as atividades da agência da ONU para os refugiados palestinianos.
Israel tem mantido um cerco militar no norte de Gaza, combinando uma intensa campanha de bombardeamento com uma incursão terrestre, que já matou mais de mil pessoas, nos últimos dias, de acordo com o Hamas.
A votação foi aprovada por 92-10 após um debate aceso entre os defensores da lei e os seus opositores, na sua maioria membros de partidos parlamentares árabes.
No Líbano, a missão da U.N.I.F.I.L. criada em 1978 para assegurar uma zona tampão entre Israel e o Líbano revelou-se inútil para travar o conflito entre o Hezbollah e Israel.
Em causa está uma medida que foi aprovada preliminarmente em julho no parlamento israelita e pretende considerar a agência da ONU como uma organização terrorista, cortando todas as relações com o órgão e impedindo o seu acesso aos territórios palestinianos ocupados, na Cisjordânia.
No total, srão criados 392 postos de vacinação fixos e 300 postos de vacinação móveis para chegar às famílias com problemas de mobilidade, envolvendo 2.180 profissionais de saúde e agentes comunitários formados, para os quais a OMS pediu uma segurança total.
Doença considerada erradicada na Europa, atinge crianças com menos de cinco anos e pode levar à paralisia ou até mesmo à morte.