Após a aprovação das iniciativas, segue-se o processo de constituição das comissões, com a imprensa espanhola a recuperar casos semelhantes anteriores em que, nessa fase posterior, acabou por formar-se apenas uma comissão, por algum tipo de entendimento entre os partidos.
As duas maiores famílias políticas europeias chegaram a acordo para aprovarem todos os 26 nomes indicados para a nova Comissão Europeia. Assim, está aberto o caminho para que inicie funções a 1 de dezembro. Ao contrário do habitual, se tudo correr bem, não haverá nenhum nome chumbado.
Alertas móveis tardios, displicência e falta de coordenação governamental fazem parte do diagnóstico no rescaldo da tempestade Dana em Espanha.
A ministra adiantou que o acordo sobre AMP ficará registado como anexo às conclusões da próxima cimeira ibérica, prevista para outubro, em Portugal.
Sara Correia, porta-voz da ZERO, lamenta à SÁBADO a falta de envolvimento da sociedade civil no novo acordo: "O processo de negociação poderia ter sido enriquecido".
Equipa de von der Leyen junta conservadores, socialistas, liberais e direita radical numa tentativa de acomodar o novo xadrez do Parlamento Europeu. Próximos cinco anos vão ser de jogos de equilíbrio.
O desiderato estratégico formulado por von der Leyen, em Março de 2020, de «alcançar uma proporção equitativa de 50% em todos os níveis administrativos da Comissão até ao final de 2024» deu em nada.
Von der Leyen foi clara ao afirmar no discurso sobre as linhas programáticas da sua segunda Comissão que os 27 "enfrentam uma crise habitacional que afeta pessoas de todas as idade e famílias de qualquer dimensão".
A intenção é sublinhar o caráter europeu e o "interesse comum" e candidatar a ligação submarina para transporte de gás e hidrogénio a "infraestrutura de interesse comunitário" e que haja um financiamento europeu que pague a maior parte do projeto, sublinha ministra espanhola.
A conexão deverá ser feita de forma subaquática entre Barcelona e Marselha. António Costa realçou que este momento marca o fim de "um bloqueio histórico em torno do tema das interconexões da Península Ibérica com o conjunto da Europa".
Um porta-voz da Comissão Europeia evitou apoiar abertamente a construção do novo gasoduto dos Pirenéus, dizendo que o futuro do projeto depende das discussões entre os países "envolvidos".
Na segunda-feira, o Governo espanhol aprovou um "pacote de medidas urgentes de poupança e eficiência" energética, atendendo "à situação crítica" que vive a Europa por causa da ameaça russa de corte de fornecimento de gás.
Medida prevê também que se desligue a iluminação de montras, monumentos e outros edifícios a partir das 22 horas.
Comissão Europeia apresentou plano para os Estados-membros reduzirem em 15% o consumo de gás, de forma voluntária.
O mecanismo que foi negociado com Bruxelas estabelece que para os próximos 12 meses o gás custará uma média de 48,8 euros/megawatt hora (MWh).
A proposta apresentada pelos países ibéricos era de que o teto máximo para o preço do gás natural na produção de eletricidade fosse de 30 euros por MWh. Após reunião, o acordo fixa o valor em 40 euros inicialmente subindo gradualmente até aos 50 euros.
