Em entrevista Boaventura de Sousa Santos diz que as denúncias de assédio sexual de que foi alvo têm por base sentimentos de "vingança" e negou a necessidade de pedir perdão.
Os dados sobre assédio publicados em Portugal são, apesar de escassos, deveras preocupantes.
São mais de uma dezena e “chegaram-se à frente” quando o sociólogo e fundador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra negou os primeiros relatos de abusos publicados no ano passado em livro. A SÁBADO ouviu os relatos de assédio moral, assédio e abuso sexual que garantem ter vivido no CES.
Sociólogo já se pronunciou sobre as acusações de assédio sexual de que foi alvo e diz estar a ser vítima de uma vingança comandada por uma das autoras do artigo que o visa. Mas esta está longe de ser a primeira vez que vê o seu nome envolvido em polémica.
Numa comunicação enviada de Santiago do Chile, sociólogo diz estar a ser vítima de uma vingança comandada por uma das autoras do artigo, que diz ter sido expulsa do CES, embora não concretize o que se passou.
Três ex-alunas relatam retaliações e assédios do antigo diretor do Centro de Estudos Sociais (CES), do seu braço-direito (Bruno Sena Martins) e dos órgãos internos da instituição da Universidade de Coimbra. À SÁBADO, o atual diretor do CES defende colega (e amigo) e diz que nunca houve queixas, mas quer criar comissão para averiguar. Boaventura Sousa Santos em silêncio. Bruno Sena Martins nega tudo à SÁBADO.
