
OMS aprova vacina da Sinovac, a segunda produzida na China
A vacina da Sinovac é recomendada em adultos com mais de 18 anos, com uma segunda dose dada entre duas e quatro semanas depois.
A vacina da Sinovac é recomendada em adultos com mais de 18 anos, com uma segunda dose dada entre duas e quatro semanas depois.
Segundo o centro de investigação científica de São Paulo que coordena a testagem da Coronavac no Brasil, foi o próprio laboratório chinês que criou a vacina que impediu a divulgação dos dados.
Resultados preliminares, de um ensaio clínico aleatório em 744 voluntários entre os 18 e 59 anos, revelaram que as respostas de anticorpos podem ser induzidas dentro de 28 dias após a primeira imunização.
As vacinas candidatas da Pfizer e do Sinovac estão em ensaios da Fase 3, a última fase antes de receberem aprovação regulamentar.
Apesar de ter começado a ser administrada antes de uma aprovação das autoridades de saúde internacionais, a vacina foi distribuída a voluntários e rapidamente esgotou.
Sem um tratamento ainda eficaz a maior esperança contra o Covid-19 é a vacina. Destas, 38 já estão a ser testadas em humanos.
Desse total, 983 mortos e 40.557 novos infetados foram contabilizados nas últimas 24 horas no país sul-americano.
O governador de São Paulo, João Dória, anunciou que a candidata a vacina mostrou resposta imunitária em 98% dos voluntários idosos na fase II de testes e que esta pode ficar disponível no Brasil já neste mês de Dezembro.
As farmacêuticas fizeram grandes promessas de resultados rápidos nas pesquisas das vacinas contra o coronavírus. O momento da verdade para as que estão na linha da frente chega este mês.
Governo brasileiro disse que "investirá na produção da vacina" contra o coronavírus, mas especificou que "impor obrigações não está definitivamente nos planos".
Está ainda a ser investigada a eventual relação de 2.708 mortes com o novo coronavírus, no momento em que a taxa de letalidade da doença no país está fixada em 3,1%.
Das sete vacinas contra a Covid-19 nas últimas fases de testes em todo o mundo, quatro pertencem à China. Mas nenhuma delas passou ainda a última fase de ensaios que prove a sua eficácia e segurança – condições que são obrigatórias para o uso em larga escala.
Organização Mundial da Saúde diz que uma possível vacina só estaria disponível na segunda metade de 2021.
São mais de cem projetos, dez deles já em ensaios clínicos. Investigadores estão a utilizar oito abordagens, algumas nunca antes utilizadas na construção de uma vacina. Resta saber qual delas funcionará.
A vacina, que utiliza agentes patogénicos inertes do vírus na origem da doença, foi administrada a oito macacos, que foram contaminados artificialmente três semanas mais tarde.