Fora do acordo ficam o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS), que diz ser o mais representativo, e o Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil.
Em comunicado, o SNBS considerou que o acordo proposto "é injusto, lesivo e propício a gerar conflitos e divisões internas".
Governo e SNBS estiveram reunidos durante cerca de três horas. Suplemento semelhante ao das forças de segurança é o que mais divide as duas partes.
A reunião está marcada para as 15:30, no edifício sede do Governo, em Lisboa.
A outra grande estrutura sindical do setor, o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores (SNBS) anunciou uma greve nacional para 15 de janeiro.
Informação surge depois de o Governo ter admitido que as negociações poderiam ser retomadas se as partes tivessem um "diálogo institucional sereno"
Em causa está a "reivindicação da revisão do estatuto profissional, indexação da tabela salarial dos bombeiros sapadores à remuneração mínima nacional e a correção da atual tabela remuneratória dos bombeiros sapadores em mais 52 euros".
A Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais (ANBP) e o Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP) referem que mantêm a manifestação, "mesmo depois de o Conselho de Ministros ter aprovado hoje os dois decretos-lei referentes à carreira e à aposentação dos bombeiros sapadores e dos bombeiros municipais".
Várias dezenas de sapadores bombeiros de Lisboa concentraram-se para mostrar o descontentamento contra a proposta de regulamentação do estatuto do bombeiro profissional.
Associação e Sindicato dos Bombeiros Profissionais terminaram negociações com o Governo sobre o estatuto profissional e o novo regime de aposentação.
"Há dez anos que esperamos pela conclusão das negociações para a celebração desse acordo", sublinhou Fernando Curto.
Anúncio da greve de 15 dias foi feito durante a concentração de protesto realizada ao longa da tarde desta segunda-feira.
Carta tem como objectivo sensibilizar o presidente da Câmara de Lisboa para o problema relacionado com as propostas do Governo para o estatuto profissional e o regime de aposentação.
Uma das propostas do Governo é a redução de salários, na qual os bombeiros passadores passariam a receber o salário mínimo nacional no início da carreira.
Bombeiros profissionais realizam esta segunda uma concentração em Lisboa para protestar contra proposta que regula a carreira especial da administração central, regional e local.
O Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais confirma a veracidade das fotografias divulgadas nas redes sociais, que mostram as caixas de alimentação entregues aos bombeiros
