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Mário Centeno, o líder do Eurogrupo que foi um trunfo eleitoral

A recondução era expectável. Durante a campanha eleitoral, Costa fez uma referência indireta sobre a continuidade de Mário Centeno como ministro das Finanças num eventual novo Governo socialista, usando linguagem futebolística para dizer que o seu passe não estava à venda.

As fintas do Ronaldo das Finanças no Eurogrupo

Um ano depois, o balanço do mandato de Centeno não é tão favorável na Europa como em Portugal. A Grécia fez a "saída limpa", mas um vídeo polémico estragou a imagem. A reforma da Zona Euro avançou, mas ficou aquém dos objetivos. O confronto orçamental com a Itália resolveu-se, mas a fratura mantém-se. Certo é que a sua reputação internacional subiu ao ser escolhido o melhor ministro das Finanças da Europa.

Cuidados intensivos

As fogueiras das vaidades

Já tenho viagens marcadas para ver (pela última vez?) os quadros de Caravaggio (provável homicida), as esculturas de Cellini (violador afamado) ou as composições de Gauguin (machista, misógino, pedófilo) antes que os zelotes em fúria invadam os museus para destruir o recheio

Temos campeão?

A última pose tão sorridente - se não nas palavras, pelo menos nos gestos - remonta a Julho, quando as fotos registam um risonho Schäuble a felicitar o satisfeitíssimo Centeno, de cachecol da Selecção ao pescoço, pela vitória no Euro 2016.

Schäuble: "Centeno é o Ronaldo do Ecofin"

A descrição do ministro das Finanças português terá sido deixada ontem pelo germânico, um dia depois de Portugal sair do PDE e numa altura em que o nome de Centeno volta a ser falado para a liderança dos ministros das Finanças do euro.

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