
Treze grandes fogos mantêm-se ativos em Espanha
Espanha enfrenta há semanas uma das maiores ondas de incêndios de que há registo no país. Segundo o Governo, houve 113 grandes fogos nos últimos dois meses.
Espanha enfrenta há semanas uma das maiores ondas de incêndios de que há registo no país. Segundo o Governo, houve 113 grandes fogos nos últimos dois meses.
É em Castela e Leão que há 12 povoações desalojadas, afetando 711 pessoas.
Às 06h45, o comando sub-regional Beiras e Serra da Estrela indicou que "não houve progressões preocupantes" nos dois fogos, ainda ativos, e que houve "uma melhoria significativa no combate, que decorre favoravelmente".
"Os meios aéreos encontram-se a trabalhar a bom ritmo e as equipas mantêm-se no terreno para consolidar o rescaldo, prevenir reacendimentos e garantir a segurança das pessoas e bens", refere a autarquia.
"Há duas frentes ativas, uma em direção às termas da Fonte Santa, que estão encerradas, e outra para a localidade de Valverde. Os bombeiros estão a fazer trabalhos de contenção junto à Estrada Nacional para travar o avanço das chamas, mas o vento não está a ajudar", disse o presidente da Câmara de Almeida.
Incêndio que começou em Trancoso e que entrou em resolução apresenta uma área ardida de 49.324 hectares, já o fogo que começou em Arganil e que continua ativo, consumiu, pelo menos, 47.432 hectares.
Atualmente, o Exército está presente em 36 municípios afetados pelos incêndios rurais.
O incêndio que deflagrou na quarta-feira em Arganil e que afeta o Fundão apresenta hoje, às 12h, várias frentes ativas naquele concelho.
Este incêndio deflagrou ao início da tarde de quinta-feira junto à povoação do Candal, no concelho da Lousã.
A União de Freguesias disponibilizou um espaço para acolher os moradores, mas foram realojados em casa de familiares.
A preocupação é agora com "os reacendimentos e fazer os trabalhos de rescaldo".
Perigo de reacendimentos continua a manter a população em alerta.
É urgente e prioritário reforçar a cultura de prevenção, pois é na ausência dela que o problema ganha proporções trágicas. A prevenção começa na gestão do território: limpeza de matos, manutenção das faixas de proteção, implementação de planos municipais de defesa da floresta contra incêndios e fiscalização mais eficaz.
A autarquia está agora a "fazer um levantamento dos diversos prejuízos para comunicar às diferentes entidades governamentais", não sendo possível apontar um prazo para a contabilização estar concluída.
Porém, a Câmara apela a que as pessoas mantenham "uma atitude vigilante" e para que não "adotem qualquer comportamento de risco".
O comandante de operações responsável pelo combate às chamas lamentou a falta de meios aéreos no local para travar esta frente de fogo.