
Ex-secretário de Estado da Proteção Civil fez louvor a adjunto "padeiro"
José Artur Neves, fez um despacho de louvor no dia que se demitiu ao seu ex-adjunto Francisco Ferreira, um dos arguidos do caso das golas anti-fumo.
José Artur Neves, fez um despacho de louvor no dia que se demitiu ao seu ex-adjunto Francisco Ferreira, um dos arguidos do caso das golas anti-fumo.
Francisco Ferreira, líder do PS Arouca, era padeiro de profissão antes de ser nomeado "técnico especialista" do agora ex-secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves.
A deputada Cecília Meireles afirmou que o CDS votou contra a alteração à lei de incompatibilidades e impedimentos em vigor e que retirou a proibição de empresas detidas por familiares de membros do Governo de fazer contratos com o Estado ou entidades públicas.
Lei sobre as incompatibilidades determina a demissão de José Artur Neves. Caso se confirme a saída do governante, o Executivo de António Costa enfrentará a 15.ª saída do Executivo devido a polémicas.
No sábado, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, mandou abrir um inquérito urgente sobre contratação de material de sensibilização para incêndios.
Francisco Ferreira, líder do PS Arouca, foi nomeado em novembro (€3.575 brutos). Em dezembro foi criada a Foxtrot, do marido de uma autarca PS. Em maio, recomendou-a para o concurso das golas.
Partido liderado por Jerónimo de Sousa diz que "não faz sentido" que as golas antifumo distribuídas sejam inflamáveis.
Adjunto de secretário de Estado da Proteção Civil, Francisco José Ferreira, indicou fornecedores.