
No cancro, o dinheiro é mais um problema
A doença não tem só uma carga emocional, representa uma grande perda de rendimento para as famílias. Há quem se endivide e peça ajuda – até para comer.
A doença não tem só uma carga emocional, representa uma grande perda de rendimento para as famílias. Há quem se endivide e peça ajuda – até para comer.
Em 2021, quatro em cada dez pessoas afirmavam que portadores de VIH não deviam ser autorizados a trabalhar com não infetados. A discriminação levou a que no ano passado 5 mil pessoas recorressem ao apoio psicológico da Liga Portuguesa Contra a SIDA.
Questionados pela Lusa, dois hospitais confirmaram que não estão a garantir medicação para três meses.
Em 2020, meio milhão de pessoas não foram chamadas para os rastreios de cancro. E há pelo menos mil diagnósticos em atraso por causa da pandemia. A SÁBADO recolheu duas histórias que mostram que se o diagnóstico tivesse sido feito mais cedo, o desfecho seria diferente.
A Máxima assinala o Dia Nacional de Luta Contra o Cancro da Mama num webinar que reúne nomes como Marta Temido, Ministra da Saúde, a investigadora Fátima Cardoso ou a artista Simone de Oliveira para falar da doença que mata 1500 mulheres por ano em Portugal.
Há cada vez mais doentes oncológicos com dificuldade em pagar os medicamentos ou até ter dinheiro para comer. Presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro diz que houve um aumento de 30%.
Organizações de luta contra a sida alertam que existem outras infeções além da Covid-19 e afirmam que a situação é "grave", lamentando que o seguimento das pessoas com VIH esteja a ser comprometido.
O teste tem um custo associado, que deverá rondar os 20 a 25 euros, embora o preço seja livre e por isso vá ser definido pelas farmácias que o decidam vender.
Cirurgias muito prioritárias, que deveriam ter resposta em 15 dias, chegaram a demorar oito meses.
Doença reumática causa dificuldades a usar lentes de contacto pela falta de lágrima e mais cáries devido à pouca saliva.
O rastreio ao cancro da mama vai passar a ser iniciado mais tarde, em mulheres a partir dos 50 anos. Anteriormente era feito a partir dos 45 anos.
Personalidades da Medicina marcaram presença no último adeus ao médico.
Governo promete "solução técnica" para garantir privacidade.
Comparticipação de medicamentos passa para 90 por cento.
Nos últimos 20 anos, o conceito de hospital tem sido afunilado numa visão de uma eficiência interna e em que deixamos de ter parcerias com a comunidade. É precisar mudar a arquitectura do sistema com mais prevenção, diagnóstico precoce e participação dos doentes e das comunidades.
Mais de metade dos portugueses sofre ou sofreu de reumatismo.