
Raríssimas luta para sobreviver
Sem mecenas, a associação que criou a Casa dos Marcos, a única instituição no País que recebe jovens adultos com doenças raras, corre o risco de fechar.
Sem mecenas, a associação que criou a Casa dos Marcos, a única instituição no País que recebe jovens adultos com doenças raras, corre o risco de fechar.
Esta sexta-feira ocorrem eleições para ocupar quatro cargos na direção, depois de a presidente Maria Júlia Cardoso ter ficado sozinha à frente da instituição.
A ex-presidente da Raríssimas, Paula Brito e Costa, e a associação fazem acusações mútuas. Raríssimas exige indemnização de 380 mil euros. Brito e Costa pede 147 mil euros.
Paula Brito e Costa avançou com um processo contra a instituição por considerar o despedimento ilegal.
A ex-presidente foi acusada em março de estar a dever à instituição 350 mil euros, referentes a despesas de alimentação e transporte pagas indevidamente.
Informação foi publicada esta sexta-feira na página oficial desta entidade.
Uma auditoria às contas da associação, antes do escândalo que abalou a instituição, não identifica erros materiais, mas encontra "procedimentos insuficientes" e refere falta de informação.
Em declarações, o CDS refere que "não aceita operações de branqueamento de quem quer que seja sobre o que se passou".
O primeiro-ministro falou aos jornalistas na Cidade do México, onde se deslocou para a tomada de posse do novo presidente do México, Andres Manuel Lopez Obrador.
Inspecção-Geral do Ministério da Segurança Social concluiu em relatório que anteriores intervenções feitas por organismos da tutela não detectaram alegadas irregularidades na gestão da instituição.
Caso provocou, em 12 de dezembro de 2017, a demissão do então secretário de Estado da Saúde Manuel Delgado.
Sónia Margarida Laygue adianta que também o marido e o filho da ex-presidente são ainda remunerados.
Decisão da ministra Maria Manuel Leitão Marques foi tomada com base na Lei-Quadro das Fundações e depois de ouvidos os serviços competentes do Ministério da Solidariedade Emprego e Segurança Social.
Sucessora de Paula Brito e Costa entregou carro adquirido em stand de familiar de ex-secretário de Estado da Saúde.
O carro que custava 921 euros por mês à associação foi devolvido por Sónia Laygue que já pediu uma auditoria interna às contas da Raríssimas.
Maioria das entidades foi contemplada com mais dinheiro público.