Egito reforçou o apoio à missão da União Europeia que desde fevereiro tenta travar ataques dos rebeldes no Mar Vermelho, no Golfo Pérsico e no Índico. Cairo viu a sua economia retrair-se pela quebra de navios no Canal do Suez.
Receita conseguida em 2020-2021 foi a maior da história do canal, representando um aumento de 2,2% em relação ao ano anterior.
Disputa centra-se na compensação que a Autoridade do Canal do Suez está a pedir pelo resgate do navio "Ever Given", que encalhou em março, bloqueando o trânsito marítimo durante seis dias.
Egito perdeu entre 12 mil milhões e 15 mil milhões de dólares por dia com o fecho do canal, que foi utilizado por cerca de 19 mil navios em 2020.
Autoridades garantem que "a proa do navio ainda está afundada na margem do canal", mas adiantam que houve um "ligeiro movimento lateral".
O navio, do tamanho de um arranha-céus, atravessou-se no Canal do Suez, no Egito, na noite de terça para quarta-feira. Ventos fortes e tempestade de areia foram apontados como causas, mas autoridades egípcias avançam que "outros erros, humanos ou técnicos, poderão ter entrado em jogo".
Pelo menos 237 navios, incluindo 24 petroleiros e 41 porta-contentores continuam a aguardar a possibilidade de cruzar o Canal, por onde circula mais de 10% do comércio marítimo mundial e 25% dos contentores, indicou a Lloyd's List.
