Ventura cantou vitória, o PSD nacional desmentiu um acordo nacional, o líder do PSD Açores ainda não falou. O que é que isto significa?
O secretário-geral carregou na dramatização para pressionar o PSD, seguindo o mote de André Ventura, mas o presidente do Chega Açores não alinha no mesmo tom. E avisa Ventura: “Não é assunto para se mandar recado por ninguém”.
Não tem sido fácil perceber o que se passa nas negociações para formar Governo nos Açores, nem mesmo para alguns dirigentes partidários. A direita já anunciou fumo branco, mas a procissão ainda vai no adro e há muito para negociar.
"Da nossa parte, existirá o apoio possível, em termos parlamentares, que é um apoio imprescindível para que haja uma governação sólida, estável e duradoura, e esse será o nosso contributo durante esses quatro anos", assegurou o líder regional do Chega, Carlos Furtado.
A carta de demissão está datada de 28 de outubro e dirigida ao presidente do Chega, Carlos Augusto Furtado, intitula-se "Chega é o 'Reino dos Céus' ou coisa nenhuma" e critica abertamente a postura do líder nacional, André Ventura.
Os Açores vão ter eleições legislativas regionais no próximo dia 25 de outubro, com 13 forças políticas a disputarem os 57 lugares na Assembleia Legislativa da região.
