A presidente do CDS desafia o Governo a apresentar uma lei sobre relações familiares em cargos políticos e públicos e pede uma "censura forte" já nas próximas eleições europeias.
Parece que o PSD quer “vingar-se” do sucesso do PS, razão pela qual não aplaude os novos passes únicos e se concentra na telenovela das nomeações familiares. Se este PSD desdentado é acusado por Costa de revanchismo brutal, o que faria o líder do PS se o dr. Rui Rio, um santo homem, fizesse realmente oposição?
Se os impedimentos a esta situação não avançarem já, o Presidente da República pede que os partidos tomem uma posição a seguir às eleições legislativas. Marcelo tenciona ainda que os limites cheguem aos primos.
O chefe de Estado já tinha defendido uma alteração legislativa para limitar nomeações familiares de titulares de cargos políticos.
O socialista Fernando Rocha Andrade utilizou o Facebook para justificar a nomeação da sobrinha de um amigo para o seu gabinete e para atacar os críticos, incluindo Fernando Negrão.
Os políticos entraram no modo familiar. Todos falam sobre as nomeações, mas há alguma falta de memória. A SÁBADO distribui alguns prémios pelas melhores frases.
Há filhos, pais, irmãos, mulheres, maridos, namoradas, cunhados e cunhadas, um primo, uma sogra e até compadres em postos políticos ou de indicação política. O PS regional é um case study de endogamia radical.
Aos olhos dos politólogos ouvidos pela SÁBADO, as nomeações familiares acontecem devido a um primeiro-ministro que escolhe a sua equipa mediante a confiança pessoal e a uma "cultura de impunidade".
