
Polícia moçambicana deteve suspeito de matar três crianças por envenenamento
O homem terá misturado veneno para ratos num pacote de sumo em pó que as vítimas terão preparado e bebido.
O homem terá misturado veneno para ratos num pacote de sumo em pó que as vítimas terão preparado e bebido.
Não há registo oficial de mortos, mas há o relato de pelo menos uma criança desaparecida. Há diversas aldeias inundadas e muitos campos agrícolas submersos.
Líder do grupo dissidente da Resistência Nacional Moçambicana acusou as forças governamentais de estarem a raptar e matar guerrilheiros seus.
A polícia moçambicana deteve oito pessoas suspeitas de desviar produtos destinados às vitimas dos ciclones Idai em Nhamatanda, centro de Moçambique.
As duas primeiras mortes tinham sido registadas na última semana nos distritos de Beira e Dondo, enquanto que a terceira aconteceu no distrito de Nhamatanda, zona oeste da província de Sofala.
As vacinas foram reunidas pela UNICEF e pela Organização Mundial da Saúde. A campanha de vacinação começará em breve.
Quase duas semanas depois de ser desalojada pelo ciclone Idai, no centro de Moçambique, Sara Menezes encontra-se a viver numa tenda com outras 30 grávidas.
No interior as populações constroem casas precárias, para as quais tudo serve.
Subida das águas dos rios na sequência do ciclone Idai levou Rodrigo Sebastião a transportar a manada para o único sítio seguro onde podiam estar.
"Só queremos o meu pai de volta, não queremos procurar culpados", diz o filho de Américo Sebastião, desaparecido desde 2016.
"Sabíamos que se o muro desabasse era um desastre total, não era fácil controlar estes animais lá fora", diz Manuel Guimarães.
Manuel Guimarães tem um herói: chama-se João e esteve ocupado a salvar vacas, enquanto dois dos seus filhos foram levados pela corrente.
Famílias separadas pelo ciclone Idai desesperam sem informações sobre os seus entes queridos. Muitos só ficaram com a roupa que tinham no corpo.
No país, morreram pelo menos 293 pessoas, de acordo com o último balanço das autoridades. Cidade da Beira volta a ter água este sábado.
A informação ainda não confirmada pelo governo de Maputo, que não atualiza os números desde quarta-feira.
Graham Taylor acredita que o número de mortos será superior aos milhares. "Foi uma experiência de humildade ver como todos se ajudavam e estavam tão unidos", relatou.