Os casos de sarampo têm aumentado em todo o mundo. O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, considera que a partilha de teorias da conspiração nas redes sociais é a responsável.
Mais de três anos depois do primeiro caso de infeção por Covid-19 em Portugal, poucas lições se tiraram da pandemia. A começar pelo Governo, que de acordo com Gustavo Tato Borges, presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, “tem deixado a saúde pública à espera”.
O que poderá começar a ser aliviado nesta fase é a obrigatoriedade de apresentar certificados de vacinação para entrar nos diferentes espaços, considera presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública.
O presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública defende que este "equilíbrio" deveria ter sido mantido até à fase em que os casos dimunuem. Mas as crianças não podem ficar em ensino a distância intermitentemente.
Crianças sem máscara e ainda não vacinadas não são consideradas de risco e continuam nas salas, sem isolamento, até darem positivo. Médicos de saúde pública não tiveram mãos a medir na primeira semana de aulas.
Esta situação vai "condicionar novas dificuldades ao exercício profissional dos médicos de saúde pública", considera associação.
"Uma quarta vaga com a dimensão e a gravidade das anteriores será muito pouco provável, mas Portugal faz parte de um mundo aberto", recordou vice-presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública.
Esta medida possibilitará passar "um inverno bastante mais controlado" e permitirá que o SNS possa retomar o atraso que tem relativamente às cirurgias, às consultas e ao acompanhamento dos outros doentes.
Há cidadãos em isolamento profilático que conseguiram que os tribunais anulassem a decisão. Os casos estão a gerar mal-estar entre os médicos de saúde pública.
O presidente da Associação de Médicos de Saúde Pública considera importante que as pessoas tenham a clara perceção de que as vacinas não evitam a infeção e que é necessário manter as medidas de proteção.
O aviso é do presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública, Ricardo Mexia: "As pessoas acabaram por ter muito mais contactos no Natal e na passagem de ano."
A testagem "não é para permitir reduzir as outras medidas" que contribuem para a redução do risco, mas para as complementar, avisa presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública.
Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública afirmou que, em relação ao reforço de meios do SNS, este devia ter sido feito "há longo tempo".
Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública acredita que forma de conter aumento de casos passa pela "capacidade de travar cadeias de transmissão". Conselho de Ministros anunciou esta quarta-feira oito novas medidas.
Se se mantiver "este ritmo talvez seja difícil para o SNS conseguir dar os cuidados necessários a todos os que deles necessitam", avisa Ricardo Mexia.
Presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública considera que é cada vez mais difícil aos médicos "já muito assoberbados" garantir que são feitos todos os contactos nas vigilâncias ativas.
