Oito pessoas desalojadas em Odivelas ocupavam ilegalmente casas "em risco", diz IHRU
Oito pessoas, entre as quais cinco crianças, foram desalojadas no Bairro da Urmeira, em Odivelas, sem que tenham uma solução de habitação.
Oito pessoas, entre as quais cinco crianças, foram desalojadas no Bairro da Urmeira, em Odivelas, sem que tenham uma solução de habitação.
"Esta nova edificação constitui uma reiterada desobediência, uma vez que este núcleo familiar já tinha procedido a uma outra construção precária e ilegal no Bairro do Talude, que foi demolida pelo município em 14 de julho, antes da notificação do decretamento provisório da providência cautelar", afirmou a autarquia.
Intermediário vendia casas abaixo do preço para obter um visto gold, mas juntava faturação de obras fictícias atingir o valor necessário
Para o movimento Vida Justa, ao tentar "colar um movimento social à criminalidade" Rodrigo Leão "está a usar uma estratégia perigosa: desacreditar e reprimir a organização popular, como se fosse crime participar na vida política e reivindicar direitos".
O processo de demolição de barracas em Loures "não foi correto" e as pessoas que viviam naquelas barracas mereciam "um tratamento humano", defende Raimundo.
Loures iniciou na segunda-feira uma operação de demolição de 64 casas, onde vivem 161 pessoas, no Talude Militar, tendo sido demolidas no primeiro dias 51 construções. No segundo dia, chegaram a ir abaixo outras quatro, antes da suspensão das operações por despacho do Tribunal Administrativo de Lisboa, na sequência de uma providência cautelar interposta por 14 moradores.
Na carta aberta, o Vida Justa destaca que "do Governo não se escuta uma palavra, apesar de existirem ministros e secretários de Estado com competências" em matéria de habitação.
A história de dois irmãos que perderam a construção de chapa e madeira, como tantos outros vizinhos. Passaram a 2.ª feira (14 de julho) a cruzarem-se com agentes da Polícia Municipal e da PSP, num mar de entulho em Loures. As operações de demolição das barracas prosseguem nesta 3.ª feira (dia 15).
Foram identificados como ocupantes "cerca de 30 adultos e 14 crianças/jovens".
A ação de protesto foi convocada pelo movimento Vida Justa.
Anteriormente já havia sido "determinada a suspensão preventiva do agente", suspeito do homicídio de Odair Moniz.
"Se no Casal da Mira estiverem cem pessoas duas horas encostadas à parede" numa operação da polícia, trata-se de "uma segunda-feira" normal, mas "na avenida de Roma seria um escândalo", afirmou Nuno Ramos de Almeida, dirigente do movimento Vida Justa.
"Não vivemos nesta situação porque queremos. Queríamos viver numa situação regular e segura", afirmou um dos moradores que vai ficar sem a casa.
Motorista ficou com graves queimaduras no corpo. Diz sentir "alívio" perante as detenções de duas pessoas por homicídio tentado.
Problemas dos bairros sociais foram discutidos em reunião. Haverá "uma grande marcha entre março e abril, e depois vai ser feita uma nova assembleia", adianta Flávio Almada, da Vida Justa.
Odair Moniz, morador no bairro do Zambujal, na Amadora, foi baleado mortalmente por um agente da PSP na Cova da Moura, na madrugada do dia 21 de outubro.