
A relação de 30 anos entre Pinho e Mexia que prejudicou o Estado em €840 milhões
Os dois tinham uma "relação próxima" e ainda antes de Mexia chegar aos controlos da EDP já tinham "firmado um pacto" de favorecimento, acusa o MP.
Os dois tinham uma "relação próxima" e ainda antes de Mexia chegar aos controlos da EDP já tinham "firmado um pacto" de favorecimento, acusa o MP.
Segundo o MP, o antigo ministro da Economia pediu à Universidade de Columbia que mentisse por si por estar a ser vítima de perseguição política por parte da "direita política e os seus amigos na imprensa".
"Não precisei nem preciso da ajuda de ninguém para ensinar em sete universidades estrangeiras", afirmou o antigo ministro da Economia.
Antigos dirigentes da EDP foram acusados de dois crimes de corrupção ativa para ato ilícito de titular de cargo político.
Os arguidos defendiam o "efeito à distância da nulidade de prova assente nos emails" que o Supremo Tribunal de Justiça considerou proibidos em outubro de 2023.
Defesa de António Mexia e de Manso Neto quer que processo seja expurgado de provas e atos judiciais relacionados com os emails mandados destruir pelo juiz, por serem prova proibida. Os advogados suspeitam que o MP tem um plano para contornar a decisão do magistrado.
A SÁBADO revela as suspeitas de um caso que até já envolveu escutas telefónicas com o primeiro-ministro, António Costa. Fique a conhecer os protagonistas, as ligações perigosas e um projeto de que o Governo deixou de falar em público.
Processo visa indícios de tráfico de influências e de corrupção, entre outros crimes económico-financeiros.
Notificação foi confirmada à SÁBADO por fonte oficial da empresa.
Procuradores do Ministério Público também querem ouvir o antigo secretário de Estado Artur Trindade na condição de arguido. Processo fica agora com sete arguidos, incluindo António Mexia, João Manso Neto e Manuel Pinho.
Sérgio Figueiredo é uma das pessoas mencionadas pelo juiz Carlos Alexandre com quem o presidente da EDP e o administrador Manso Neto estão proibidas de contactar. Ambos foram suspensos de funções.
Tribunal Central de Instrução Criminal validou as medidas de coação propostas pelo Ministério Público no âmbito do caso EDP, que incluíam a suspensão de funções do presidente da EDP e do presidente da EDP Renováveis.
Recurso pendente de um outro arguido do processo das rendas excessivas da EDP levou a que o ex-ministro de José Sócrates não fosse ouvido pelos procuradores.
Manuel Pinho desloca-se ao Ministério Público pela terceira e o seu advogado admite que "em nenhuma das vezes lhe fizeram perguntas" sobre as rendas da EDP.
Tribunal da Relação de Lisboa declarou nulo o despacho do juiz Ivo Rosa.
São muitas as ligações entre responsáveis políticos e a petrolífera que tem com a Eni a concessão do furo ao largo de Aljezur.