
MP tem até novembro para terminar investigação à barragem do Baixo Sabor e ao misterioso "Príncipe"
Os procuradores encarregues de investigar o alegado caso de corrupção por trás da construção da barragem conseguiram uma prorrogação de 120 dias.
Os procuradores encarregues de investigar o alegado caso de corrupção por trás da construção da barragem conseguiram uma prorrogação de 120 dias.
Uma decisão do Supremo Tribunal Federal no caso Lava Jato ameaça destruir o que resta da investigação às suspeitas de crimes na adjudicação e construção da Barragem do Baixo Sabor. Um juiz daquele tribunal brasileiro decidiu que são nulos os dados da empresa Odebrecht - documentos bancários, emails e testemunhos de delatores - que o Ministério Público está a usar para tentar descobrir quem é o “Príncipe”.
A Odebrecht Portugal já está a pagar a prestações cerca de €5 milhões para não ser acusada de fraude fiscal e lavagem de dinheiro no caso Monte Branco. O Ministério Público aceitou que as transferências internacionais, se destinaram apenas a pagar por fora a funcionários da empresa. Mas parte desse dinheiro estava a ser usado no caso CMEC/EDP, para fundamentar pagamentos corruptos na adjudicação e construção da barragem do Baixo Sabor. Uma investigação que visa muitos milhões de euros enviados através de offshores e destinados também ao enigmático “Príncipe”.
Numa democracia pode-se aplaudir a visita de Lula a Portugal (e compará-lo com Bolsonaro, considerando este um troglodita), mas também se podem questionar as ligações do atual Presidente brasileiro aos esquemas de corrupção passiva.
Durante 10 anos, incluindo no período da intervenção do Estado português, passaram por contas da instituição fundada por Horácio Roque muitos milhões usados para alegados pagamentos corruptos do caso Lava Jato. Em A teia do Banif, o jornalista e diretor-adjunto da SÁBADO António José Vilela conta a história dos planos secretos de um “banco maldito”
O antigo Presidente brasileiro já é réu na primeira instância num outro caso que envolve o Instituto Lula, sob a acusação de ter recebido suborno da Odebrecht por via da compra de terreno para a sede da entidade.
O ex-presidente da construtora brasileira afirmou que o antigo chefe de Estado Lula da Silva não pode ser responsabilizado por alegadas irregularidades em financiamentos de obras em Angola.
De acordo com a delação de Antonio Palocci, parte das doações foi declarada e o dinheiro era proveniente de grandes grupos e empresas.
Maior investigação criminal do Brasil arrancou há cinco anos. Diretores da Petrobras atuavam a mando de partidos políticos e mantinham relações com executivos de empreiteiras.
"O acordo é um progressivo e permanente, e a Odebrecht assumiu a obrigação de cooperar em tudo o que os procuradores peruanos exigem", afirmaram procuradores peruanos
O ex-presidente do Brasil foi condenado no âmbito do caso do sítio de Atibaia.
Decisão foi do juiz Luís Roberto Barroso, responsável do processo contra o presidente brasileiro.
Guido Mantega era um dos homens mais influentes dos governos de Lula da Silva e de Dilma Rousseff.
Acusação parte do ministério público brasileiro.
Ex-presidente brasileiro, líder do PT e vários ex-ministros são supeitos de receber 16 milhões de euros em troca de decisões do governo que beneficiaram a construtora Odebrecht.
Ex-presidente brasileiro, líder do PT e vários ex-ministros são supeitos de receber 16 milhões de euros em troca de decisões do governo que beneficiaram a construtora Odebrecht.