
Ucrânia. Dois anos de guerra
A Ucrânia sobrevive às sucessivas campanhas de bombardeamento e incursões graças ao auxílio ocidental e a uma enorme sangria militar. A paz continua a ser uma perspetiva distante.
A Ucrânia sobrevive às sucessivas campanhas de bombardeamento e incursões graças ao auxílio ocidental e a uma enorme sangria militar. A paz continua a ser uma perspetiva distante.
Do Papa a Guterres, dos governos mais fortes aos mais obscuros, nos lares e nas discussões, ninguém de boa-fé e boa vontade está contra a paz na Ucrânia. Só os agressores desejam a guerra. Mas se é fácil identificar esta, é mais difícil descobrir aquela.
As operações ofensivas lançadas no início de junho pelas forças ucranianas, sem cobertura aérea, apresentam resultados aquém do esperado e implicaram um número de baixas insustentável para Kiev. A análise de João Carlos Barradas.
As forças russas viram o grupo Wagner avançar em território russo sem grande resistência. Putin disse publicamente que ira reprimir o motim, mas até ao momento os confrontos não têm sido duros. O que mostra este gesto de Prigozhin contra Putin? Poderá o líder do grupo Wagner sobreviver se não for bem-sucedido? A análise de João Carlos Barradas.
O grupo Wagner decidiu ocupar a cidade de Rostov, no sul da Rússia, e anunciou estar contra as chefias militares. Putin falou ao país, sem referir o nome do líder do grupo de mercenários, para falar em "facada nas costas" e prometer a reposição da normalidade. O jornalista João Carlos Barradas faz uma análise do impacto que este motim armado pode ter para a liderança de Vladimir Putin.
Alguns destes drones tinham como alvo a capital, Kiev, onde, por volta da meia-noite, foram ativadas as sirenes antiaéreas e o exército ucraniano conseguiu abater todos os drones que entraram no seu espaço aéreo.
O Presidente russo foi "inspecionar alguns locais da cidade e conversar com os residentes", e andou de automóvel pelas ruas de Mariupol, indica governo.
Presidente da Rússia reiterou a intenção de prosseguir a "operação militar especial" lançada em fevereiro de 2014. Leia a análise ao discurso do Estado da Nação.
Recuperar a Crimeia para a Ucrânia parece impossível, mas permanece como um dos grandes objetivos de Kiev. Qual o papel da península anexada em 2014 para o progresso do conflito?
Ponte de 19 km, inaugurada em 2018 com pompa e circunstância por Vladimir Putin, está agora destruída num dos sentidos. Russos prometem reconstrução rápida, enquanto ucranianos festejam danos, sem assumir a autoria do ataque.
O presidente russo exige que os cereais ucranianos se dirijam para "os países mais pobres" e não para a Europa.
O que uma guerra possa vir a trazer de ganho à custa de morte e sofrimento é impossível de antever. Mas os custos são já calculáveis. E também há quem obtenha já vantagens.
A cidade do sul é controlada pela Rússia, e agora é o centro de batalha da duas potências.
Último artigo sobre as lições da agressão à Ucrânia, do ponto de vista militar. Desta vez, a batalha naval.
Na balança está a possibilidade de o mundo voltar a níveis razoáveis de vida confortável, sem ter de contar com a produção de bens e serviços russos. Trata-se de uma utopia ou de um processo já em marcha?
A invasão russa começou há 100 dias e não parece perto de abrandar. Putin entregará a alma ao criador sem atingir o objetivo que proclamou no final de 1999, como sucessor de Boris Ieltsin, de alcançar o PIB per capita de Portugal em meados da última década.