
Reportagem. Os dias de Seguro ao sol em Porto Covo
Se perder a corrida para Belém sai de cena; um chumbo do OE não é queda de Governo pela certa e quer primar pela discrição: os projetos que o candidato faz enquanto vai a banhos.
Se perder a corrida para Belém sai de cena; um chumbo do OE não é queda de Governo pela certa e quer primar pela discrição: os projetos que o candidato faz enquanto vai a banhos.
São mais de 30 os ex-presidentes de Câmaras que são de novo candidatos este ano, a grande maioria a municípios a que já presidiram durante vários mandatos.
Tanto o Presidente como o primeiro-ministro se encontram a gozar férias no Algarve.
Ventura lançou o líder da bancada municipal do Chega em Lisboa para a corrida autárquica na capital. Recusa integrar o executivo de Moedas, quer ter mais de 20% (apesar de estar longe disso nas sondagens) e defende a deportação de muçulmanos.
O dirigente do PS considera curioso que o Governo tenha marcado as autárquicas para dois dias depois da entrega do orçamento.
PS, PCP e Cidadãos Por Lisboa sugeriram alterações, que foram todas aprovadas com os votos contra de PSD/CDS-PP (que governa sem maioria absoluta).
"Não será construída a mesquita. Não será construída a Praça da Mouraria", afirmou a vereadora do Urbanismo, Joana Almeida.
AD e Chega cumprem uma espécie de ritual de acasalamento político, e a enorme maioria de direita no parlamento, como aqui se previu em tempo, vai ganhando forma e conteúdo como suporte da governação.
Carlos Moedas tinha já assumido na semana passada que iria tentar um segundo mandato à frente do executivo, sem falar sobre uma eventual coligação.
As jornadas decorrem até terça-feira, sob o lema "Transformar Portugal", e contam também com a participação de Pedro Santana Lopes, Pedro Duarte e Montenegro.
Apresentação será feita até ao final do mês de julho.
Os partidos não melhoraram muito na seleção e promoção dos seus eleitos. Os eleitores também não.
O Executivo quer dar sinais de um ímpeto reformista permanente, com uma catadupa de ações e decisões em menos de um mês de governação.
O líder do Chega admitiu um voto a favor nas propostas em que haja entendimento, mas disse não ter "absoluta certeza de todos os pontos que serão aprovados ou serão rejeitados", e avisou que haverá "absoluta reciprocidade".
O caso Sócrates é um hino ao jornalismo de investigação, e isso deve orgulhar os jornalistas desta casa.
Um aspeto relevante é que fato de muitos presidentes de câmara não podem recandidatar-se, devido à limitação de mandatos — entre eles, 54 do PS e 44 do PSD.