Os protestos têm lugar depois de o Procurador-geral da Venezuela, Tareck William Saab advertir que "poderiam ser penalizados com cárcere" os cidadãos que venham a ser acusados de violência ou que recusem os resultados anunciados pelo CNE que deram a vitória de Nicolás Maduro.
Presidente venezuelano conseguiu 67,6% dos votos numas eleições contestadas por Juan Guaidó e marcadas pela alta abstenção - apenas 31% dos eleitores votaram.
O casal conheceu-se em acões do partido Voluntad Popular e nunca mais se separou. Agora, lutam lado-a-lado para afastar Maduro do poder na Venezuela e Fabiana já viaja para o estrangeiro em nome do marido.
O novo protesto contra o governo de Nicolás Maduro está marcado para o próximo sábado nas ruas da Venezuela. "Hoje a única relação dos venezuelanos com o Estado venezuelano é o terror e os subsídios, nada mais", afirmou Guaidó.
O vice-presidente do parlamento venezuelano foi detido na quarta-feira pelo Serviço Bolivariano de Inteligência da Venezuela e acusado de traição à pátria e conspiração.
O presidente venezuelano indica que os grupos de militares que declararam apoiar Juan Guaidó "ficaram sozinhos" e que "mais cedo do que tarde irão para a cadeia".
Maduro combinou com os EUA, Guaidó e a Rússia a sua saída de cena. Mas presidente da Assembleia Constituinte não concordou com a decisão e Maduro voltou atrás.
Maduro e Guaidó sempre procuraram controlar os militares. O presidente interino assegura que o golpe não tem retorno. Maduro acusa um grupo pequeno de tentar provocar a queda do regime. Os confrontos rebentaram nas ruas de Caracas.
