Cientistas identificam em Portugal bactéria que reduz inflamação intestinal e trava infeção
O trabalho, descrito na publicação da especialidade Nature Communications, perspetiva novos probióticos terapêuticos.
O trabalho, descrito na publicação da especialidade Nature Communications, perspetiva novos probióticos terapêuticos.
A resistência ocorre quando bactérias, vírus, fungos e parasitas deixam de responder aos antibióticos aumentando o risco de propagação de doenças graves e de morte.
Uma em cada seis infeções bacterianas confirmadas em laboratório e que causaram em 2023 doenças comuns em pessoas de todo o mundo eram resistentes aos tratamentos com antibióticos, segundo a OMS.
O trabalho levanta preocupações "de que os animais de estimação possam atuar como reservatórios de resistência e, assim, ajudar na propagação da resistência a medicamentos essenciais".
Aumento global da resistência aos antibióticos obriga à descoberta de novos compostos. Investigação foi conduzida na universidade de Uppsala, na Suécia.
Treze bebés estão infetados, mas "clinicamente estáveis". Grávidas estão a ser transferidas para outros hospitais.
"Nunca a ameaça de resistência antimicrobiana foi mais imediata e a necessidade de soluções mais urgente", diz Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.
Três investigadores conseguiram detetar, fazer o retrato genético de uma bactéria resistente a vários antibióticos e determinar a melhor forma de a combater num tempo recorde.
O relatório da organização alerta que podem morrer 49 443 pessoas em Portugal até 2050, vítimas das infeções cada vez mais resistentes a antibióticos.
"Não há motivo neste momento para alarmismos", disse a coordenadora do serviço de controlo de infeção.
Organismo infeccioso foi detetado numa doente que estava internada na unidade de saúde da Madeira.
Bactéria foi identificada numa doente com patologia crónica imunodeprimida. A paciente esteve internada nos serviços de Ortopedia e de Nefrologia, nos pisos 8.º e 6.º, que, entretanto, foram contaminados.
Segundo a administração do hospital, "é comum verificar-se a existência da bactéria em questão", sem que tal seja "motivo de grande preocupação, mas sim, vigilância e acompanhamento apropriados para o efeito".
Pacientes são portadores ou foram infectados pela bactéria multirresistente 'klebsiella pneumoniae carbapenemase' (KPC).
Pacientes infetados estão em isolamento.
Comunicado da Administração hospitalar anuncia que não há novos casos.